ESQUEMA MILIONÁRIO
Polícia Civil busca 'chefão' de esquema de adulteração de combustíveis
Duas pessoas foram presas durante a ação que foi deflagrada na manhã desta terça
Por Da Redação
Após desarticular o esquema milionário de adulteração de combustíveis, que incluiu a descoberta de um laboratório, depósito e distribuidora, a Polícia Civil busca quem estaria por trás da ação criminosa, em Dias d’ Ávila, Região Metropolitana de Salvador. A informação foi dada pelo diretor do Depom, delegado Arthur Gallas, durante entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira, 28, na sede do departamento, em Itapuã.
De acordo com a autoridade policial, os dois presos durante a ação nas primeiras horas desta terça, seriam apenas peças do quebra cabeça.
"Os dois presos inclusive tentaram fugir quando da chegada dos policiais, um deles foi identificado como sendo o gerente do local, nesse mesmo local havia uma estrutura administrativa e um laboratório e, nela, foram aprendidos um notebook e livros contábeis e várias informações escolhidas e está sendo identificado agora quem está por trás desse esquema, porque é um esquema de grandes proporções, nós desconhecemos aqui alguma apreensão com esse conteúdo".
Segundo Gallas, o esquema deu um prejuízo de cerca de R$ 4 milhões. "A gente está mensurando em torno de 4 milhões de reais, sendo a avaliação desse material que foi apreendido no local para ver efetivamente a participação de cada um no processo".
O caso teve início após a queixa de furtos em dois combustíveis na delegacia de Candeias. "A partir daí, identificamos, no transcorrer das investigações, alguns locais que são praticados a receptação. Um desse material foi encontrado nesse depósito que foi localizado no dia de ontem, onde nós tínhamos armazenados em torno de 600 mil litros de combustíveis, tanto gasolina, quanto óleo diesel e nafta. Eles eram acondicionados em dez caminhões tanques e em três tanques fixos que eles faziam também a adulteração de combustíveis e a transformação com uma mini refinaria clandestina de óleo bruto em outros combustível".
No galpão, também foram encontradas máquinas de sucção, mangueiras, luvas, corante, placas de simbologia de combustível, amostras de tipos de combustíveis produzidos pelos criminosos, bem como um escritório com notebook, caderno de contabilidade e documentos.
O material foi analisado por técnicos da Transpetro e demais empresas do setor petrolífero, com o apoio do Corpo de Bombeiros Militar e do Departamento de Polícia Técnica (DPT).
Este é o segundo laboratório de combustíveis adulterados, estourado pela Polícia Civil, desde o começo do ano. O primeiro foi em Feira de Santana, em janeiro, pela equipe do Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco).
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