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Presidiários que ordenaram ataques a tiros na Bahia são transferidos

Mesmo presos, 24 presidiários seguiam comandando o crime no estado

Publicado quarta-feira, 08 de março de 2023 às 11:06 h | Atualizado em 08/03/2023, 11:35 | Autor: Da Redação
Os presidiários eram investigados, desde outubro do ano passado
Os presidiários eram investigados, desde outubro do ano passado -

Uma megaoperação de combate ao crime organizado transferiu, na manhã desta quarta-feira, 8, para presídios de segurança máxima, 24 presidiários que determinaram ataques a tiros na capital baiana e no interior.  

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), os criminosos, custodiados em Salvador, Lauro de Freitas, Feira de Santana, Itabuna, Eunápolis e Jequié continuavam comandando o crime fora das unidades prisionais.

Os presidiários eram investigados, desde outubro do ano passado. Depois de meses de cruzamento de dados interagências da SSP e SEAP, foram mapeadas as lideranças criminosas que continuavam comandando o crime fora das unidades prisionais, na capital e interior do estado.

A SSP apontou que os presidiários são envolvidos com roubo a banco, tráfico de drogas, homicídio, porte ilegal de arma de fogo, estupro, corrupção de menores, lavagem de dinheiro, entre outros delitos.              

"Essa é mais uma ação de combate ao crime organizado. São mais de duas toneladas drogas apreendidas e cerca de 1.300 criminosos capturados, em 2023. Não daremos trégua às facções", falou o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner.

Imagem ilustrativa da imagem Presidiários que ordenaram ataques a tiros na Bahia são transferidos
 

Megaperação

A operação conjunta para a transferência dos detentos foi iniciada na madrugada, com a revista geral das unidades e dos internos para apreensão de armas e celulares, com participação de equipes da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e da SSP. 

Unidades da Polícia Civil, do Batalhão de Guardas (BG), das Companhias Independentes de Policiamento Especializado (Cipes) e de Polícia Rodoviária, além do Grupamento Aéreo (Graer) atuam nas apreensões e extração das unidades prisionais, além das escoltas. As lideranças, agora isoladas, foram transferidas para duas unidades prisionais de segurança máxima. 

 

 

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