DIRETOR DE TRANSIÇÃO ENERGÉTICA
Queremos que a Petrobras dure além do petróleo, diz Tolmasquim
Diretor de transição energética atribui renováveis como futuro da Petrobras
Por Carla Melo e Gabriela Araújo
Com foco no aperfeiçoamento dos serviços, a Petrobras vem apostando, nos últimos tempos, na transição energética e sustentabilidade como processo de transformação do setor. O primeiro diretor da área, o engenheiro Maurício Tolmasquim defendeu a importância das energias renováveis como o futuro da estatal.
“A transição energética é fundamental para a Petrobras, se ela quiser ter uma longa vida. Nós queremos da Petrobras, que a empresa dure muito além da era do petróleo. Pra isso, ela precisa se reinventar a cada momento. Ela precisa construir esse futuro”, iniciou o diretor, que participa das comemorações dos 70 anos da Petrobras, na Chacará Baluarte, em Salvador, nesta sexta-feira, 6.
De acordo com Tolmasquim, o progresso da Petrobras está sendo feito através da estruturação dos diversos produtos produzido pela empresa. A nova era da estatal consiste ainda em "construir uma empresa que seja sólida e que resista a essa transição que vai ocorrer do petróleo pra outras fontes."
“Como é que ela constrói esse futuro? É se estruturando para diversificar os seus produtos. A nossa receita ainda vai advir do petróleo, mas paulatinamente, vai ganhar peso, essas atividades menos impactantes do ponto de vista de emissões de gás carbônico”, contou ao portal A TARDE.
De olho em um futuro mais sustentável para o país, o diretor também elencou algumas ações que a estatal vem aplicando para se integrar ao processo da transição energética. Ao portal, ele afirmou a Petrobras ainda pretende investir em onshores.
“Estamos analisando projetos de onshore solar. Também estamos nos preparando para investir na eólica onshore”, contou Tolmasquim.
Outra área que está sendo explorada pela estatal é a de transportes. Segundo o diretor, o grupo está avaliando uma possível mudança de combustível nos equipamentos.
“[Na área de transportes rodoviários], a gente tem processos de refino de petróleo, se entra óleo vegetal e sai diesel. Na área marítima, a gente tem um navio que tá rodando com Bunker e mais 24% de biodiesel misturado", revelou.
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