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Saiba quem são as lideranças do CV transferidas para segurança máxima
Detentos são apontados como mandantes de vários homicídios que aconteceram no final da última semana em Feira
Por Leo Moreira
As quatro lideranças criminosas transferidas na manhã deste domingo, 12, de Feira de Santana para ao Presídio de Segurança Máxima de Serrinha, integram uma das principais facções do país, o Comando Vermelho (CV). A informação foi obtida pelo Portal A TARDE.
Segundo apurações da reportagem, os detentos são: Paulo Vinícius Brandão Silva, conhecido como 'Xandi', Pedro Henrique Bastos Cerqueira, o 'Peu', Victor de Freitas Silva, vulgo 'Da Jega' e Darlan da Silva Conceição. Todos foram alvos da ‘Operação Controle’, deflagrada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) e Ministério Público (MP-BA).
Também conhecido como Xandi, Paulo Vinícius tem 25 anos é oficialmente servente em construção civil, porém, ele é apontado como responsável por comandar as ações da facção nos territórios da Ilha das Cobras e Conceição.
Já Peu, de 28 anos, as investigações dizem que ele era gerente do tráfico de drogas no bairro de Queimadinho. Enquanto Victor de Freitas Silva, conhecido na vida do crime como "Da Jega", é o mais novo do quarteto. Com 23 anos, ele é o comandante da organização criminosa nos bairros de Asa Branca e Novo Horizonte.
O último da lista é Darlan. Considerado de alta periculosidade, com 28 anos, ele tem fortes ligações com o Comando Vermelho e seria o braço da facção no bairro de Feira VII. Todos os detentos são nascido na Bahia.
Conforme a SSP, eles foram transferidos após as investigações apontarem como responsáveis por mandar matar rivais e orquestraram os ataques, que resultaram nas mortes registradas no município na última semana. Ao todo, ao menos oito pessoas morreram. O intuito dos ataques é ampliar território de atuação das facções.
A ação visa isolar as lideranças, tirando-lhes a possibilidade de comunicação com demais integrantes das facções. Os mandados foram expedidos pelo Plantão Judiciário, acatando requerimento realizado pelo Gaeco em conjunto com promotores de Justiça plantonistas. O material apreendido será submetido à conferência e análise pelo Gaeco e Seap, e posteriormente encaminhado aos órgãos competentes para adoção das medidas cabíveis.
A operação foi deflagrada pelo Ministério Público estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial Operacional de Combate ao Crime Organizado (Gaeco); pela Secretaria de Segurança Pública (SSP); pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), por meio do Grupo de Segurança Institucional (GSI), Comando de Monitoramento Eletrônico de Pessoas (Cmep) e do Grupamento Especializado em Operação Prisionais (Geop); pela Polícia Civil e pela Polícia Militar, por meio do Comando de Policiamento Especializado (CPE) e do Comando de Policiamento Regional Leste (CPRL).
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