COMIDA JUNINA?
"Acarajé bate no milho", diz baiana com tabuleiro no São João
Graziela Bonfim vende os quitutes no Parque de Exposições em festas juninas desde os anos 80
Por Lucas Franco
Há quem associe festas junina apenas a milho, amendoim, canjica e outras delícias que decoram mesas de famílias dos nove estados do Nordeste no período.
Vendendo acarajé no Parque de Exposições na noite de véspera de São João, nesta sexta-feira, 23, a baiana de acarajé Graziela Bonfim se garante no dendê. "O acarajé bate no milho e em todos", diz sorrindo a baiana, enquanto serve o quitute para um cliente, na área de open bar da festa, que fica próxima do palco.
"Tem gente que chega brincando e pergunta 'não tem milho não, baiana?', mas logo depois pega o acarajé", conta. Graziela trabalha em festas juninas de Salvador desde as edições do Arraiá da Capitá no Parque de Exposições nos anos 1980, quando era criança, ao lado da mãe, Dalva, que dá o nome do empreendimento.
"Hoje, só trabalho em festas no Parque de Exposições, como São João e exposições agropecuárias, e em eventos como aniversários e casamentos", conta a baiana do Acarajé da Dalva.
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