AÇÃO "FIQUE SABENDO"
Bahia quer diagnosticar 95% das pessoas infectadas com ISTs até 2030
Coordenadora ressalta importância da estratégia após eventos: "curva caiu por falta de diagnósticos"
![Coordenadora de vigilância epidemiológica de doenças e agravos transmissíveis, Eleuzina Falcão falou sobre ação "Fique Sabendo"](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1230000/1200x720/Bahia-quer-diagnosticar-95-das-pessoas-infectadas-0123327900202306232146-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1230000%2FBahia-quer-diagnosticar-95-das-pessoas-infectadas-0123327900202306232146.jpg%3Fxid%3D5864308%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721129130&xid=5864308)
Paixão em todo o Nordeste, o São João também é uma oportunidade para lembrar as pessoas da importância de se prevenirem de HIV, hepatites e sífilis, é o que afirma a coordenadora de vigilância epidemiológica de doenças e agravos transmissíveis, Eleuzina Falcão, em conversa com o Portal A TARDE na noite desta sexta-feira, 23, em frente ao posto de teste rápido no Parque de Exposições, em Salvador.
"Mesmo quando o resultado dá negativo, as pessoas vão conversar com nossos profissionais, que vão falar sobre prevenção e métodos, da importância do preservativo, vacinas contra hepatite e HPV, além de falar da profilaxia pós-exposição, para caso de descuido", conta.
A iniciativa é parte da estratégia "Fique Sabendo", do programa estadual de IST Aids e Hepatites Virais da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). Neste São João, os postos de testagem rápida e gratuita da estratégia estão distribuídos em sete cidades da Bahia. Além de Salvador, os postos estão em Senhor do Bonfim, Santo Antônio de Jesus, Amargosa, Irecê, Cachoeira e Ibicuí. No Parque de Exposições da capital baiana, a unidade estará aberta também neste sábado, 24, e nos dias 30 de junho e 1° e 2 de julho.
"Queremos diagnosticar, até 2030, pelo menos 95% das pessoas contaminadas. Dessas, tratar pelo menos 95%, e fazer com que 95% das que façam tratamento tenham carga viral indetectável", explica Eleuzina Falcão, sobre a importância da iniciativa. "Logo depois da covid-19, houve queda no número de pessoas com HIV, hepatites e sífilis. Mas a curva caiu por falta de diagnósticos, pois não tiveram testagens suficientes, já que os esforços na Saúde no período estavam concentrados na Covid-19", contextualiza.
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