SÃO JOÃO NO PELOURINHO
Entre o São João e o futebol: público acompanha Bahia em bar
Esquadrão de Aço enfrenfa Fluminense pelo Brasileirão, mas maior parte do público só quer dançar forró
Clube capaz de arrastar multidões, que param as ruas para saudar seus jogadores em ônibus na chegada do estádio e em aeroportos, o Esporte Clube Bahia vive uma noite atípica neste sábado, 24, no Pelourinho.
Enfrentando o Fluminense a mais de 1.500 km do Centro Histórico de Salvador, no Maracanã, Rio de Janeiro, o Esquadrão de Aço parece não jogar uma partida tão importante, pela 12ª rodada do Brasileirão, que vale sua permanência fora da zona de rebaixamento. Pelo menos para os presentes nos festejos juninos do Pelourinho.
Nem mesmo o gol de Vinicius Mingotti, aos 27 minutos do primeiro tempo, próximo das 19h, chamou a atenção dentro de um bar em que o jogo é transmitido, o Galeria Artes Bar, na ladeira do Pelourinho.
Filho da dona do estabelecimento, Bruno Lima é tricolor e disse estar curtindo o momento. "A gente tenta equilibrar. O Bahia é uma paixão. Por outro lado, tem que ganhar o dinheirinho, e dá tempo de dançar forró com a esposa e ouvir o som", conta.
Uma mãe e uma filha que curtem o São João no Pelourinho também assistem parte do jogo, antes de voltarem para o forró. "A expectativa é que o Bahia ganhe para eu curtir o São João tranquila. Mas eu vou curtir o São João independentemente do resultado", disse Sabrina Oliveira.
Rubro-negra, a mãe de Sabrina, Mara Oliveira, enxerga que o dia de hoje é de São João, não de futebol. "São João tem só uma vez por ano. Futebol tem o tempo todo", justifica.
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