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Mulheres respondem como os homens devem 'chegar' nelas nas festas

Linha tênue entre paquera e assédio deve ser levada a sério

Felipe Sena

Por Felipe Sena

30/06/2024 - 19:31 h
Imagem ilustrativa da imagem Mulheres respondem como os homens devem 'chegar' nelas nas festas
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Alguns influenciadores digitais têm feito conteúdo nas redes sociais sobre homens que sentem receio de 'chegar' numa mulher numa festa ou em 'tirá-la' para dançar. Nesses vídeos, diversos homens comentam que não conseguem fazer isso, pois as mulheres sempre acham que é assédio.

Mas afinal, qual o limite entre a paquera e o assédio? O Portal A TARDE entrevistou algumas mulheres que estiveram no Parque de Exposições durante o São Pedro na noite deste domingo, 30 e elas responderam como um homem deve 'chegar' nelas durante uma festa.

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As estudantes de Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades Eduarda Moraes e Aline Sousa, de 20 anos, afirmam que a educação é fundamental. "Ser educado, perguntar se a mulher aceita dançar ou não", dizem.

Eduarda e Aline são estudantes
Eduarda e Aline são estudantes | Foto: Felipe Sena

Para a vendedora Cecília Nogueira, de 39 anos, o homem não deve importunar as mulheres. "Se a gente falar que não quer, não é pegar a pessoa. Chegar pra dançar, se chegar no clima. Não pegar a pulso pra beijar".

O que eles pensam

O produtor audiovisual Marcos Paixão diz que é tímido para paquerar alguma mulher nas festas. "Eu fico com o pé atrás porque hoje em dia é diferente, não é que tudo seja assédio, mas é preciso ter cuidado".

Marcos também mandou um recado para os homens. "Já passou o tempo, a gente tem se policiado mais em pegar na mão, no braço, pra dançar. Até para dançar tem que ter cuidado". Segundo ele é melhor manter contato visual para depois convidar para dançar.

Alberto só paquera se for correspondido
Alberto só paquera se for correspondido | Foto: Felipe Sena

O motorista de aplicativo Alberto Santos, de 24 anos, diz que só paquera se for correspondido. "Quando eu chego na mulher e vejo que ela está interessada, se ela der uma olhada, eu chamo para dançar. Se não corresponder, eu deixo quieto".

Medida contra assédio no São João

Durante o São João da Bahia, a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM-BA) realiza em Salvador e no interior da Bahia, a campanha "Oxe, Me Respeite!".

Desde o primeiro dia de festa, em 12 de junho, estão sendo distribuídos materiais informativos sobre a violência contra a mulher e os canais de denúncia. Os agentes públicos também foram capacitados para atuar nos festejos.

Como reconhecer o assédio?

O assédio pode vir de diversas formas, entre eles estão olhares e comentários de conotação sexual que deixam a vítima desconfortável. Confira abaixo:

1- Contato física não correspondido, como toques, beijos, carícias, tapas e abraços.

2- Comentários e observações insinuantes sobre a aparência físico ou sobre a personalidade da pessoas assediada.

3- Olhares ou gestos de natureza que causam desconforto.

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Tags:

assédio x paquera campanha contra violência consentimento educação em festas respeito às mulheres São João da Bahia

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