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BAHIA

Sertão baiano: Projeto ampliará dessalinização da água

Por Juliana Lisboa

28/03/2015 - 11:48 h | Atualizada em 19/11/2021 - 6:45

O governador Rui Costa lançou nesta sexta-feira, 27, com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, um projeto que expande a dessalinização de poços de águas salobras para 145 cidades do sertão baiano. Todos os sistemas seguirão o modelo do distrito de Minuim, no município de Santa Brígida (a 460 km de Salvador), que inaugurou o projeto em 2010.

A meta é chegar aos 145 municípios até o fim da primeira etapa do projeto (em 2017), orçado em R$ 61 milhões. A expectativa é que 70 mil pessoas sejam beneficiadas com o projeto. Para 2015, o objetivo é que mais 100 sistemas sejam inaugurados. Só na região de Paulo Afonso, 28 municípios deverão ser contemplados.

Para o governador, o projeto foi além ao aliar sustentabilidade à oferta de água potável para comunidades que sobreviviam com carros-pipa. "O dessalinizador já existia, mas a gente não sabia o que fazer com o excesso da água salgada e com o sal retirado da água. Hoje o volume de água salgada excedente é usado para criar peixe e o sal é absorvido pela erva-sal, que serve como pasto para caprinos", explicou.

A comunidade (que não dispõe de água encanada) tem acesso diário a 25 litros d'água por pessoa com R$ 0,25. O custo da instalação do sistema de porte médio é de cerca de R$ 200 mil. Integrado ao Água para Todos, o programa Água Doce prevê a construção e recuperação de 385 sistemas de dessalinização, ampliando a oferta de água potável para 150 mil pessoas na Bahia. "Entre grandes investimentos e ações capilares como essa, a Bahia já investiu algo em torno de R$ 4 bilhões em abastecimento nos últimos anos. Esses sistemas trazem, além de água para o consumo, renda para a população", disse Rui.

Dívidas

Costa garantiu que, junto com nove governadores do Nordeste, vai pedir à presidente Dilma Rousseff para rever o modelo de renegociação das dívidas do estado. "Tenho uma reunião com a bancada federal da Bahia marcada para abril, e no dia 15 os governadores têm reunião marcada em Brasília com os deputados e senadores para discutir os projetos relevantes para o Nordeste e a necessidade de aprovar os ajustes que a presidente encaminhou ao Congresso", prometeu Costa.

Para o governador, o modelo atual só beneficia duas cidades. "Essa pauta é relevante, duas cidades, não são nem estados. Cerca de 76% de todo o benefício vai para Rio de Janeiro e São Paulo, as cidades mais ricas do país", criticou. Na proposta aprovada na terça-feira, os índices que corrigirão as dívidas com a união passarão a ser a Selic ou o IPCA mais 4% ao ano.

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