Menu
Pesquisa
Pesquisa
Busca interna do iBahia
HOME > BAHIA
Ouvir Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Facebook Compartilhar no X Compartilhar no Email

BAHIA

Tatu com obesidade mórbida se recupera no Ibama de Eunápolis

Por Mário Bittencourt | sucursal Eunápolis

01/12/2009 - 11:09 h | Atualizada em 01/12/2009 - 15:09

Um tatu-peba (Euphractus sexcinctus) diagnosticado com obesidade mórbida por veterinários surpreendeu os funcionários do escritório regional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais não Renováveis (Ibama), em Eunápolis (643 km de Salvador), no extremo sul da Bahia. Com aproximadamente cinco anos de vida, o animal pesa mais que o dobro do normal para esse tipo de espécie (são 16,2 kg, quando o comum são 6 kg).

O tatu foi entregue há poucos dias na sede do Ibama. De acordo com o biólogo do órgão, Lucas Mendonça da Mota, o animal vivia em cativeiro se alimentando de fubá de milho e galinha fresca. “Ele foi diagnosticado pelo veterinário como portador de obesidade mórbida”, disse, informando que o bicho está com distúrbio endócrino-hormonal, devido à dieta calórica que tinha. “Além disso, ele era sedentário, pois não saía do cativeiro e retinha líquido. No mato, esse animal corre o tempo todo, pois busca sempre meios de se alimentar”, completou.

No Ibama de Eunápolis, o animal começou a dar algumas andadas desengonçadas e a cavar buracos. Os movimentos são considerados um sinal de melhora por funcionários do órgão, afinal, o tatu mal conseguia sair do lugar ao ser entregue. “Acho que ele deve ter perdido uns dois quilos já”, comentou o biólogo, estimando em cerca de dois meses o tempo de recuperação, até o animal ser solto na natureza. “A soltura pode acontecer antes ou depois desse tempo. Daqui até lá ele se alimentará de ração light”, disse.

Multa – A gerente executiva do Ibama, Cleide Guirro, informou que não foi aplicada nenhuma multa ao dono do animal porque o mesmo foi entregue voluntariamente. O tatu-peba é uma espécie que costuma ser alvo de caçadores da região. “Aqui há essa cultura de pegar esses e outros animais, o que é crime ambiental e gera multa e prisão. O que poucas pessoas sabem é que o tatu-peba transmite várias doenças, como a hanseníase”, observou.

Cleide Guirro informa que a pessoa que deseja entregar ao Ibama animais silvestres em seu poder poderá fazê-lo dirigindo-se a qualquer uma das unidades do órgão, não sendo aplicado nenhum tipo de penalidade.

Já quem mantiver animais silvestres em cativeiro pode ser multado em até R$ 5 mil por animal e ser detido por seis meses a um ano. Para denunciar a existência de animais silvestres sendo mantidos irregularmente em cativeiro, ligue para 0800-61-8080.

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Siga nossas redes

Siga nossas redes

Publicações Relacionadas

A tarde play
Play

Chefe do tráfico de Eunápolis morre em confronto durante megaoperação

Play

Vídeo: fábrica pega fogo no Polo Petroquímico de Camaçari

Play

Parceiro de Dona Maria, líder de facção na Bahia é preso em São Paulo

Play

VÍDEO: Jovem é apreendido por bater em namorada com pauladas na Bahia

x