BAHIA
Tereza Paim explica liberação menor para público em eventos: "Estádio é área aberta"
A secretária interina da Saúde da Bahia, Tereza Paim, se manifestou nesta segunda-feira, 29, sobre as críticas envolvendo a liberação de público em eventos, atualmente limitado a 3 mil pessoas, e a liberação de torcedores em estádio, limitado atualmente a 70% da capacidade total e com autorização de venda de bebidas alcoolicas.
Neste domingo, 28, com um emoji de palhaço, o cantor Leo Santana questionou os critérios para a disparidade entre autorização de público nos espaços.
Paim afirmou que a doença requer a cooperação da população e que se houvesse organização, as cenas de aglomerações em estádios não aconteceria. Ela pontuou que há diferenças entre o espaço de um estádio com o espaço de eventos.
"Se você observar, um estádio de futebol é uma área aberta e 70% deles, se as pessoas se organizassem, não daria aquele aspecto que nós vemos. Mas ele tem um tempo limitado, eles são municipes de Salvador ou de cada cidade e tem apresentação do cartão de vacinação. A gente só está ponderando isso, ninguém está dizendo que é mais ou menos assertivo", disse ela em entrevista à TV Bahia.
Tereza afirmou que no Carnaval, por exemplo, há o encontro de mais de milhões de pessoas que passam quase 24 horas em contato físico e sem máscara.
"Todos sabem que as pessoas ficam mais exaltadas e elas realmente tem um contato físico muito maior, isso é diferente. Então a gente tenta ser assertivo, 70% é um número que, se for distribuído, dá o alcance no estádio aberto com tempo limitado, com os mesmos de munícipes com alcance vacinal".
Sobre a Ômicron, diferente da declaração do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, Paim afirmou que é, sim, uma preocupação no plano estadual.
"Aqui é uma preocupação, sim. A gente sabe que a nível de planeta, nós estamos numa pandemia, e o que a gente visualizou foram as cepas se disseminando pelo mundo inteiro. Não vai ser diferente. Nós temos a entrada de um passageiro vindo da África em São Paulo e ele está sob vigilância, então isso vai acontecer, é o absoluto provável. O que a gente espera da população, das pessoas e dos comandantes são as informações e o cuidado com a população com o uso de máscara, evitando aglomeração e o alcance da vacina", afirmou.
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