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BAHIA

Waly Salomão é homenageado com exposição em Jequié

Por Miriam Hermes

31/08/2017 - 19:02 h
Poeta e integrante do movimento tropicalista, Waly compôs e teve suas canções imortalizadas por vozes renomadas
Poeta e integrante do movimento tropicalista, Waly compôs e teve suas canções imortalizadas por vozes renomadas -

O Museu Histórico de Jequié (distante a 365 km de Salvador) programa uma homenagem ao escritor, poeta e letrista de músicas Waly Salomão, com exposição aberta e gratuita durante todo o mês de setembro. A mostra conta a trajetória de vida do artista, que nasceu na cidade do sudoeste baiano em 1943 e morreu no Rio de Janeiro em 2003.

Nesta sexta-feira, 1º, às 18h, está agendado um show na frente do museu, abrindo a série de eventos, com apresentações de músicas do jequiense famoso, muitas gravadas por artistas como Gal Costa, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Lulu Santos, João Bosco, Zeca Baleiro e O Rappa. Entre as mais conhecidas estão Vapor Barato e Assaltaram a Gramática.

Segundo o representante do Museu de Jequié, museólogo Antônio Varjão, a homenagem a Waly é "merecida". Varjão destaca a importância da "valorização da nossa cultura". Para ele, "os jovens da cidade precisam conhecer mais a obra desse baiano nascido em Jequié”.

O homenageado ganhou o Prêmio Jabuti (1997), considerado o mais importante da cena literária brasileira, com o livro Algaravias. Foi graduado em direito e teatro pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) e participou do movimento Tropicalista na década de 1960.

O museu

Em funcionamento desde 2006, o Museu de Jequié guarda objetos, fotos e recortes de impressos que contam a história do lugar e das pessoas que deixaram nomes e obras gravados na memória popular.

O local recebe apoio do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) desde 2010, por meio de projetos selecionados em editais. Atualmente, o Museu de Jequié passa por um processo de inventário do acervo museológico, com plano de trabalho construído e implantado entre 2014 e 2015.

Para Antônio Varjão, o trabalho de catalogação vai facilitar a difusão do conhecimento sobre as peças expostas. “Cada objeto vai ter a ficha catalogada com nome da peça, medidas e autor da doação, dentre outros dados”, contou.

Proponente do projeto do inventário, Renilda do Vale ressaltou que a iniciativa, além de facilitar na didática e compreensão dos visitantes, é um produto permanente para o museu, que em 2016 recebeu o programa do Ipac Narrativas Patrimoniais.

Segundo o diretor-geral do Ipac, João Carlos de Oliveira, “os editais possibilitam transparência e democratização de recursos públicos para projetos que preservam, valorizam e pesquisam museus e patrimônios culturais, além de realizar inventários, difusões, dinamizações e qualificações”.

Para ele, outro papel do Ipac é a construção de parcerias com prefeituras, comunidades e paróquias locais em municípios baianos, efetivar as ações. “Nenhuma política pública pode ser bem-sucedida sem a participação efetiva dos municípios e representações da sociedade civil, por isso as parcerias”, enfatizou.

O museu ocupa prédio em Jequié da década de 1930, onde funcionou o primeiro colégio público da cidade, com o nome de Grupo Escolar Castro Alves. Durante a semana, o espaço oferece aulas de violão, percussão, canto, teatro e dança.

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