INVESTIGAÇÕES
Werner sobre ações da PM com 30 mortes na BA: ‘fatos serão apurados’
Titular da Secretaria de Segurança Pública falou sobre declaração do ministro da Cidadania, Silvio Almeida
Por Rafaela Souza
O secretário de Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner, falou sobre as ações que resultaram em 30 mortes, em um período de uma semana, após diferentes confrontos com policiais militares nas cidades de Salvador, Camaçari, na Região Metropolitana, e Itatim, no centro norte baiano. Apenas na capital baiana, foram ao menos 10 mortos.
Em entrevista ao Portal A TARDE nesta segunda-feira, 7, durante a inauguração da unidade da Polícia Civil no SAC Salvador Shopping, Werner comentou a declaração do ministro da Cidadania e Direitos Humanos, Silvio Almeida, que acionou a Ouvidoria Nacional de sua pasta para a investigação das mortes. O titular da SSP ainda apontou que os fatos serão apurados, assim como todas ocorrências que envolvem violência.
“A gente recebe todas as observações e colocações do ministro Sílvio. Pois existe um alinhamento muito grande entre as secretarias, o governo do estado e o governo federal. De imediato, toda e qualquer ocorrência, que envolve violência, a gente adota todos os procedimentos e medidas enérgicas para a apuração dos fatos. E assim a gente vem fazendo através da Polícia Civil, da Polícia Militar e da Polícia Técnica com a elaboração das perícias necessárias para instruir aquele inquérito policial”, explica.
Diante dos casos, Werner também pontuou a violência em decorrência da atuação das facções e organizações criminosas na Bahia e em todo o país.
“A gente também demonstra a forma como as facção vem atuando na Bahia, não só no nosso estado, mas em todo o Brasil. E a gente trabalha nesse enfrentamento, foram 37 fuzis apreendidos, mais de 3 mil armas apreendidas. Neste ano foram mais de 65 ataques às viaturas policiais”, afirma.
Werner ainda destacou os esforços voltados para capacitação dos agentes e investimento em equipamentos e tecnologias, a exemplo do reconhecimento facial, para “a preservação da vida e promoção de uma cultura de paz no estado”.
“Nós estamos, cada vez mais, capacitando os nossos policiais, investindo em equipamentos, inclusive em viaturas semi blindadas em decorrência desses ataques, em tecnologia, inclusive a gente fala de reconhecimento facial”, acrescenta.
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