ESPORTES
Apesar dos dez jogos sem perder, Benazzi está atrás da formação ideal
Por Daniel Dórea l A TARDE
O desempenho das grandes equipes é questionável quando se trata de Campeonato Estadual e das primeiras fases da Copa do Brasil.
Por mais que o time vá bem, sempre aparece o cético: Quero ver no Brasileiro!. E, se estiver mal, surge o fatalista: Se já está assim agora, imagina contra na Série A?.
Por enquanto, o técnico tricolor Vágner Benazzi vive um pouco este dilema. Nas estatísticas, os resultados são excelentes.
Desde que assumiu o cargo, no Ba-Vi de Pituaçu quando ficou no banco sem nem mesmo ter treinado a equipe , disputou dez partidas, sendo duas pela Copa do Brasil e oito pelo Baianão, e faturou sete triunfos. Derrota, até então, nenhuma.
Porém, apesar da invencibilidade, alcançada pela última vez com o técnico Gallo, em 2009, o comandante Benazzi não é unanimidade. Veja enquete do A TARDE On Line.
Problema na frente - A segurança que Benazzi deu à defesa tricolor, entretanto, é indiscutível. O zagueiro Thiego, que não ganhou chances com o técnico anterior, Rogério Lourenço, entrou no time na estreia de Benazzi e casou perfeitamente com Titi.
Desde o seu ingresso, a média de gols sofridos da equipe passou a ser de 0,3 por jogo. E o Tricolor já teve a pior defesa do Baianão.
Sendo assim, o próprio Benazzi já tirou a conclusão: Nosso problema é na frente. Ainda precisamos nos ajeitar. De fato, até o meio-campo parece próximo do acerto.
Com a nova formação, que reúne três volantes de bom passe e apenas um armador ofensivo, o time ficou mais organizado e, diante do Paysandu, soube manter a posse de bola. Falta apenas Boquita, que o treinador chegou a classificar como um camisa 10, perder a timidez e ajudar mais o maestro Ramon.
Na linha de frente, há mais detalhes a ajustar. O garoto Rafael, artilheiro do Esquadrão na temporada, com cinco gols, foi barrado contra a vontade da maioria da torcida e, para piorar, Robert e Souza não foram bem contra o Papão.
Benazzi vem tentando forçar o casamento entre os dois maiores salários do clube, mas esbarra no problema da falta de mobilidade. A mesma situação que Lourenço enfrentou ao tentar escalar Souza e Jael.
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