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Abin questiona fortuna de dono da Havan em relatório

Publicado terça-feira, 22 de junho de 2021 às 12:18 h | Atualizado em 22/06/2021, 12:23 | Autor: Da Redação
Relatório serviu para alertar o Palácio do Planalto sobre os riscos que a proximidade de Hang poderia causar | Foto: Divulgação
Relatório serviu para alertar o Palácio do Planalto sobre os riscos que a proximidade de Hang poderia causar | Foto: Divulgação -

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) produziu um relatório de 15 páginas apontando problemas e inconsistências na fortuna do empresário Luciano Hang, dono da Havan. Elaborado em julho de 2020, o texto oficial aponta que bolsonarista passou a ter uma empresa que fornecia empréstimos milionários.

Segundo o relatório, configuravam a prática de “agiotagem”. O relatório serviu para alertar o Palácio do Planalto sobre os riscos que a proximidade de Hang poderia causar à atual gestão. O levantamento foi divulgado nesta terça-feira, 22, pelo portal UOL.

No documento sobre o dono da Havan, é relatado desde o início da vida empresarial dele, aos 21 anos, com a compra de uma tecelagem, até as acusações que o levaram a ser investigado pelo possível financiamento de redes de fake news e do chamado “gabinete do ódio”.

"Sempre expandindo os negócios, sem sócios, sem investidores, sem endividamento e muitas vezes parecendo possuir uma fonte oculta de recursos, que não se explicaria apenas por sonegação fiscal e contrabando de artigos importados para lojas", afirma o documento.

Procurado pelo UOL, o departamento jurídico da Havan informou que "todas as empresas do senhor Luciano Hang estiveram e estão dentro da lei, submetidas a todas as regras de controle, de modo que jamais houve agiotagem ou lavagem de dinheiro".

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