BRASIL
Adolescente que praticou racismo contra Titi cumprirá liberdade assistida
Em 2016, uma menor de idade confessou ter feito comentários racistas contra Titi, filha de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, em redes sociais após os artistas prestarem queixa. A Vara da Infância e da Juventude do Rio de Janeiro determinou que a autora terá de cumprir liberdade assistida por seis meses. A informação foi confirmada por Mariana Zonenschein, advogada do casal.
"Foi decretada pena de liberdade assistida por seis meses, pois a ré é primária e demonstrou profundo arrependimento", explicou a advogada. A jovem reside em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo.
A profissional ainda detalhou que um orientador, com o apoio e supervisão da autoridade competente, deve realizar algumas atividades neste período de seis meses, como promover socialmente o adolescente e sua família, "fornecendo-lhes orientação e inserindo-os, se necessário, em programa de assistência social", supervisionar a frequência e aproveitamento escolar do adolescente e apresentar relatório do caso. Caso as regras não sejam cumpridas, a Justiça pode decretar uma medida mais severa, como a internação.
Em 2017, a menina foi novamente alvo de ataques racistas, mas dessa vez a autora não se escondeu atrás de um perfil fake: Day McCarthy, brasileira que mora nos Estados Unidos, publicou um vídeo nas redes sociais ofendendo Titi e questionando a escolha de Gagliasso e Ewbank de terem a adotado. "Eu espero que aconteça justiça, é por isso que estou aqui, como pai e cidadão. É crime, e ela precisa pagar pelo que ela fez. É uma criminosa", disse Gagliasso na época logo após prestar depoimento em delegacia.
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