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LEGÍTIMA DEFESA

Advogados de PM que matou Leandro Lo dizem que ele estava cercado

Segundo a versão do policial, seis lutadores o ameaçavam quando ele efetuou o tiro fatal

Por Da Redaçao

14/08/2022 - 19:48 h
Leandro Lo foi morto com um tiro na testa durante um show, após desentendimento com um Policial Militar
Leandro Lo foi morto com um tiro na testa durante um show, após desentendimento com um Policial Militar -

O tenente da Polícia Militar de São Paulo, Henrique Otavio Oliveira Velozo, teria disparado o tiro que matou o oito vezes campeão mundial de Jiu Jitsu, Leandro Lo, para se defender. Essa é a versão apresentada pelo advogado Claudio Dalledone Junior para alegar legítima defesa.

A versão do PM foi apresentada uma semana após ele ser preso por atirar na testa de Leandro Lo durante um show do grupo Pixote, no Esporte Clube Sírio, no Planalto Paulista, na zona sul de São Paulo, na madrugada de domingo, 7.

Segundo o advogado, que assumiu a defesa do tenente Velozo em substituição a outro criminalista, o policial estava cercado por seis lutadores de Jiu Jitsu prestes a agredi-lo. "A ação dele é uma ação legítima. Ele foi ali cercado por seis lutadores de jiu-jítsu", disse Dalledone. O defensor não informou se o PM foi agredido pelo grupo.

Em contato com o jornal Folha de São Paulo, Dalledone Júnior pediu que se eviteconclusões precipitadas. "É preciso ter cautela para que haja um julgamento justo. O policial Henrique Velozo se apresentou à Corregedoria da Polícia Militar após o crime e está à disposição das autoridades policiais".

Em outro trecho do comunicado, Dalledone diz que já pediu à Polícia Civil que realize exames complementares no corpo do lutador Leandro Lo. Entre os pedidos da defesa estão exame complementar de alcoolemia, além de que seja especificada a pesquisa laboratorial para o uso de anfetaminas e drogas.

"Tudo deve ser apurado e cada um responderá por suas responsabilidades. Para isso, a defesa não poupará esforços jurídicos e legais para fazer com que a verdade seja reestabelecida", acrescenta a nota encaminhada pelo advogado.

O tenente Henrique Otavio Oliveira Velozo está detido no Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte da capital, desde o domingo, 7. Ele se entregou à Corregedoria da PM no início daquela noite, após ter o pedido de prisão temporária de 30 dias aceito pela Justiça.

Velozo foi indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil. Durante depoimento à Polícia Civil, ele se reservou ao direito de permanecer em silêncio. Investigação da Polícia Civil aponta que o tenente Velozo foi até uma casa noturna após atirar no lutador. Lá ele teria comprado bebidas alcoólicas e, depois, seguido até um motel.

O advogado Claudio Dalledone Junior afirmou não ter tido acesso aos vídeos e disse que ainda vai se aprofundar do inquérito que investiga o crime. O advogado da família do lutador, Ivã Siqueira Junior, afirma que testemunhas disseram que os dois se desentenderam após Velozo entrar na roda de amigos de Lo, pegar uma garrafa de bebida e começar a chacoalhá-la. De acordo com os relatos, o policial tentava provocar o atleta.

Lo teria em seguida derrubado o tenente e o imobilizado. Outras pessoas se aproximaram e separaram a briga, sem ter havido agressões, ainda segundo relatos. Velozo teria, então, sacado a arma que levava na cintura e atirado uma única vez na cabeça do lutador, que foi atingido na testa. A vítima chegou a receber os primeiros socorros de um médico no local e foi levada ao hospital, mas não resistiu.

O tenente Velozo já havia se envolvido em outras brigas antes da morte do lutador. Ele havia sido investigado pela Corregedoria e condenado pelo Tribunal de Justiça Militar por ter desacatado um tenente e agredido um soldado. A confusão ocorreu em 2017 em frente a uma casa noturna na Lapa, zona oeste.

Em 2020, o tenente Velozo foi acusado de dar um soco em uma mulher dentro de uma lancha. A vítima chegou a prestar queixa por lesão corporal contra o tenente, enquanto ele abriu uma ocorrência de calúnia contra sua denunciante. No entanto, de acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública), ambos não deram andamento às queixas.

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