INVESTIGAÇÕES
"Alguém ali fez algo errado", diz Cariani após ser indiciado pela PF
Influenciador fitness seria sócio de empresa que usava substâncias químicas para produzir cocaína e crack
Por Da Redação
Depois de ser indiciado pela Polícia Federal (PF) por tráfico, o influenciador fitness Renato Cariani, de 47 anos, compartilhou vídeos em que nega envolvimento nos crimes e aponta terceiros como verdadeiros culpados. Cariani é investigado após ter sido indiciado como sócio de uma empresa que desviava produtos químicos para a produção de crack e cocaína.
Cariani publicou um vídeo no seu canal do Youtube no qual reage à reportagem do Fantástico sobre o caso. O influenciador prestou depoimento à PF na sede da instituição, na Lapa, zona oeste de São Paulo.
Em um dos registros já retirados do ar pelo influenciador, ele afirma que “já sabia” sobre o indiciamento e de “todas as pessoas envolvidas”, de acordo com o jornal Metrópoles.
“O indiciamento é quando a polícia entende que há indícios de algo errado, indícios de algo que pode ser criminoso. Não significa que eu fiz algo errado, ou minha sócia fez algo errado. Significa que alguém ali fez algo errado. Há indícios. Eu sou uma das pessoas envolvidas, afinal de contas, eu sou o sócio da empresa”, afirma Cariani.
De acordo com o jornal, os advogados de sua sócia, Roseli Dorth, também foram à sede da PF, na tarde desta segunda-feira, 19, para comunicar que ela não iria prestar depoimento. Foi alegado que a defesa de Roseli não teve acesso aos autos do processo.
Investigação
O depósito de R$ 212 mil, em espécie, em nome da AstraZeneca, deu origem à investigação que levou a buscas e apreensões na mansão do influenciador, de acordo com o Metrópoles. O laboratório não reconheceu os repasses em espécie à Anidrol, localizada em Diadema.
As investigações apontam que o esquema que o influenciador supostamente faria parte, desviou, em seis anos, uma quantidade de substâncias químicas capaz de produzir 15 toneladas de crack.
Na operação Hinsberg, Cariani e outras três pessoas tiveram a prisão preventiva solicitada pela PF, mas o pedido foi negado pela Justiça. Foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão em endereços em São Paulo, Paraná e Minas Gerais.
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