PROCESSADO
Anestesista preso após estupro é réu por erro médico em outro caso
Mulher diagnosticada de forma errada por ele ficou em coma e perdeu dedo do pé
Por Da Redação
Giovanni Quintella Bezerra, médico anestesista preso após ser flagrado estuprando uma grávida na sala de parto, de acordo com o G1 já responde por um processo no qual é acusado de erro médico. Ao lado dele nessa ação estão o Hospital Mario Lioni, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, e outros três profissionais.
O erro teria acontecido em 2018. A vítima alega que Bezerra e os outros profissionais de saúde a diagnosticaram com infecção urinária e, depois, com uma crise de ansiedade e que ela deveria buscar um psicólogo, quando estava, na verdade, com H1N1, segundo informações da CNN Brasil.
Quando procurou o hospital, a mulher apresentava falta de ar, tosse, tontura, delírios, calafrios e dificuldade na respiração como sintomas. Alguns dias após o diagnóstico de Bezerra, a mulher passou a sentir dores fortes de cabeça, nas costas e tosse com sangue. Ela se consultou com um terceiro profissional do hospital, um cardiologista, já com sintomas graves, que a encaminhou para outra unidade hospitalar.
Quando chegou ao Hospital de Irajá, na zona norte do Rio, foi enfim descoberto que ela estava com H1N1 (gripe suína). Além disso, foi diagnosticada com uma pneumonia severa, na qual apenas 25% dos seus pulmões estavam em funcionamento. Ela ficou em coma por 23 dias, devido a uma trombose por falta de fluxo sanguíneo.
Como consequências disso, a mulher perdeu um dedo do pé direito, o nervo do joelho direito foi afetado e o seu tendão de Aquiles foi reconstituído. Além disso, de acordo com informações do G1, ela teve perda de cabelo, distrofia muscular e perda de memória antiga.
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