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Áudio mostra garimpeiros sugerindo "paredão" para conter fiscalização no Rio Madeira

Da Redação

Por Da Redação

24/11/2021 - 15:18 h | Atualizada em 24/11/2021 - 15:31
Na gravação, eles relembram casos de incêndios provocados por eles nas sedes do Ibama I Foto: Anderson Riedel I PR
Na gravação, eles relembram casos de incêndios provocados por eles nas sedes do Ibama I Foto: Anderson Riedel I PR -

Com uma frota de mais de 600 balsas clandestinas no Rio Madeira, no Amazonas, garimpeiros prometem reagir caso sejam interpelados pela fiscalização. Áudios obtidos pelo jornal Estado de S. Paulo mostram alguns deles sugerindo montar um "paredão" com as embarcações para impedir a fiscalização.

Na gravação, eles relembram casos de incêndios provocados por eles nas sedes do Ibama e do Instituto Chico Mendes (ICMBio), após os órgãos ambientais apreenderem e destruírem as balsas clandestinas utilizadas pelo grupo criminoso.

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Um dos atentados citados ocorreu em 2017, quando garimpeiros atearam fogo em prédios do Ibama e do Instituto Chico Mendes (ICMBio), em Humaitá, na região sul do Amazonas, logo após o Ibama apreender 37 balsas.

MEIO AMBIENTE

A prática de garimpo ilegal impacta severamente no meio ambiente. Desde que circulou a notícia de uma grande quantidade de ouro no Rio Madeiro, as balsas têm ido para a região e utilizam longas mangeuiras para extrair tudo que tiver no leito do solo.

O processo leva embora o alimento de centenas de espécies de peixes e impacta em toda a cadeia alimentar. A degradação, por fim, compromete a qualidade da água e causam assoreamento.

O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), órgão estadual responsável pela gestão ambiental no Amazonas, informou que "tomou conhecimento das denúncias sobre a movimentação de dragas (balsas) de garimpo na região entre os municípios de Autazes e Nova Olinda do Norte, e que será feito um diagnóstico apurando a real situação no local".

"O Ipaam informa, também, que atividades de exploração mineral naquela região não estão licenciadas, portanto, se existindo de fato, são irregulares", declarou.

Até o momento, o Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Justiça, Ministério da Defesa, Vice-Presidência da República e Ibama ainda não se pronunciaram sobre o assunto.

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