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Áudios de socorro à jovem morta em casa de jogador são investigados

Samu afirma que teve dificuldades para entrar em apartamento

Publicado quarta-feira, 07 de fevereiro de 2024 às 09:23 h | Autor: Da Redação
Áudios de socorro à jovem morta em encontro com jogador são investigados pela polícia
Áudios de socorro à jovem morta em encontro com jogador são investigados pela polícia -

Estão em posse da Polícia Civil de São Paulo dois áudios atribuídos a funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) sobre o atendimento da jovem que morreu no último dia 30, durante encontro com o jogador do Corinthians Dimas Candido de Oliveira Filho, de 18 anos.

De acordo com as conversas, uma funcionária relata que a viatura do SAMU chegou ao local de forma rápida, mas teve dificuldades para entrar no apartamento do jogador.

“Mas, tipo assim, passa a ocorrência às 7:18, a gente saiu às 7:19 e chegamos no prédio às 7:20, entendeu? Só que aí, até a gente conseguir entrar com a viatura, abrir o portão, entrar… E paramos num local que tinha que entrar do estacionamento para ter acesso ao Bloco 3, né?”, afirma o áudio.

O boletim de ocorrência aponta ainda que a viatura que prestou socorro deu entrada no hospital 20 minutos após o primeiro chamado, às 19h40. Funcionários relataram que o elevador do prédio estava quebrado.

“E a gente ficou lá embaixo, esperando o elevador chegar. Então, a gente acha que os prédios, os porteiros, deveriam ser melhor orientados. Então, saber que a gente está chegando, acompanhar a gente até a torre, para a gente ter um acesso mais fácil à torre, esperar com o elevador aberto lá embaixo, essas coisas, sabe?”, relatou.

Investigando o caso, a Polícia Civil já convocou Dimas para um novo depoimento.

“As investigações do caso estão em andamento por meio de um inquérito policial instaurado pela 5ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). Os laudos estão sendo finalizados e, tão logo concluídos, serão analisados pela autoridade policial para esclarecer todas as circunstâncias do caso. Detalhes serão preservados para garantir a autonomia do trabalho policial”, disse a SSP.

Lívia Gabrielle da Silva Matos, de 19 anos, morreu após quatro paradas cardíacas e apresentar sangramentos nas partes íntimas.

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