LUCRO
Bets geraram arrecadação de R$ 2,2 bi com outorgas ao Ministério da Fazenda
Valor não considera outras formas de arrecadação aplicadas sobre as empresas de apostas de quota fixa
Por Redação

As empresas de apostas de quota fixa, conhecidas como bets, geraram uma arrecadação de R$ 2,22 bilhões com as outorgas. Os dados consideram as informações mais atuais da Secretaria de Prêmios e Apostas, vinculada ao Ministério da Fazenda.
Leia Também:
É bom lembrar que o valor não considera outras formas de arrecadação aplicadas sobre as empresas de apostas de quota fixa. No total, de acordo com o órgão, foram concedidas 74 autorizações para que as bets possam atuar de forma regular no país. O valor de cada outorga é de R$ 30 milhões.
Governo de olho nas Bets
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou, na noite do último dia 8, uma série de medidas para compensar o recuo no IOF e, assim, fazer ajuste fiscal para atingir a meta de déficit zero.
Compensação do IOF
Uma das propostas em debate é a de que haja redução de 10% em gastos tributários;
Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) das empresas, que hoje têm alíquotas de 9%, 15% e 20%, não terá mais a menor delas;
Além disso, vai haver discussão sobre a redução de gastos primários. No pacote de ações, estão previstos medida provisória, novo decreto sobre o IOF e debates a respeito da revisão fiscal e também de benefícios infraconstitucionais, ou seja, que não estão na Constituição.
Um dos mecanismos é o aumento de 12% para 18% da alíquota sobre empresas de apostas de quota fixa. As porcentagens são aplicadas ao cálculo do GGR (Gross Gaming Revenue), classificado como o faturamento com as apostas menos os prêmios pagos aos vencedores e o Imposto de Renda descontado dos prêmios..
Outro ponto na MP vai ser sobre os títulos isentos de imposto de renda, como Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), que passariam a ter alíquota de 5% do IR.
Uma das propostas em debate é a de que haja redução de 10% em gastos tributários. A Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) das empresas, que hoje têm alíquotas de 9%, 15% e 20%, não terá mais a menor delas. Com isso, a cobrança mínima passará a ser de 15%.
Vai haver aínda a discussão sobre a redução de gastos primários. Esse ponto, no entanto, será debatido pelos líderes com suas bancadas, para depois se chegar a um acordo de eventuais cortes que possam ser feitos.
Haddad anunciou também, que o Congresso vai discutir a revisão das isenções fiscais, atualmente orçadas em R$ 800 bilhões.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Siga nossas redes