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Bolsonarista flagrada no Planalto responde por tráfico de drogas

Idosa de 67 anos foi gravada durante invasão aos três Poderes no domingo

Publicado sexta-feira, 13 de janeiro de 2023 às 19:20 h | Atualizado em 13/01/2023, 20:04 | Autor: Da Redação
‘Fátima de Tubarão’ também responde pelos crimes de estelionato e falsificação de documento público em outro processo, de acordo com o TJSC
‘Fátima de Tubarão’ também responde pelos crimes de estelionato e falsificação de documento público em outro processo, de acordo com o TJSC -

Uma idosa de 67 anos, identificada como Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, que apareceu em vídeo durante a invasão ao Palácio do Planalto, no domingo, 8, em Brasília, foi condenada por tráfico de drogas, em 2014. A informação é do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). O processo segue em segredo de Justiça.

Além disso, ‘Fátima de Tubarão’, como ficou conhecida na internet, por ser chamada assim por um homem no vídeo que circula nas redes sociais, também responde pelos crimes de estelionato e falsificação de documento público em outro processo.

Nas imagens que viralizaram nas redes sociais, um homem afirma que a idosa é de Tubarão, no sul catarinense. Incitada por outro bolsonarista que grava o vídeo, ela fala: "Vamos para a guerra, é guerra agora. Vamos pegar o Xandão agora", fazendo referência ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

De acordo com a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina, a mulher foi vigiada por policiais por cerca de meia hora, em 14 de janeiro de 2014. Por volta das 3h30, saiu de casa para varrer a calçada, sem perceber a presença dos agentes. Depois, a polícia flagrou a idosa atendendo usuários de drogas, incluindo um adolescente.

Em primeiro grau, a pena foi estabelecida em quatro anos, seis meses e 13 dias de prisão em regime semiaberto, além do pagamento de 454 dias-multa. 

Após recurso, no entanto, diminuiu para três anos, 10 meses e 20 dias e 388 dias-multa, em regime aberto. A prisão foi substituída por medidas restritivas de direitos.

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