PESQUISA
Brasileiros têm 1ª relação aos 18 e 10 parceiros ao longo da vida
Estudo contou com a participação de 3.650 brasileiros com idade média de 45 anos
Por Da Redação

Um estudo divulgado pelo Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) informou que, em média, os brasileiros começam a consumir pornografia aos 12 anos e possuem a primeira relação sexual aos 18 anos.
Ao todo, a pesquisa contou com a participação de 3.650 brasileiros com idade média de 45 anos. A publicação faz parte do "International Sex Survey", trabalho científico envolvendo 45 países, que já teve seu questionário online respondido por 82 mil pessoas ao redor do planeta.
Segundo o estudo, os brasileiros costumam ter cerca de 10 parceiros ao longo da sua vida e, em um relacionamento sério, costumam ter relações sexuais de 2 a 3 vezes no mês a 2 a 3 vezes por semana no último ano.
O consumo de pornografia também segue a linha de 2 a 3 vezes por semana nos últimos 12 meses e masturbaram-se de 2 a 3 vezes no mês a 2 a 3 vezes por semana, dentro do mesmo período.
Os dados ainda trazem que cerca de 44% por participantes estão satisfeitos com seu parceiro ou parceira, 99,2% se masturbaram ao menos uma vez na vida e 81% já fizeram sexo com um parceiro ou parceira casual.
Psiquiatra e professor do IPq, Marco Scanavino reforçou a ideia de que a pesquisa desmistifica o estereótipo do brasileiro ser "hiperssexualizado" e também abordou o costume da frequência sexual reduzir com o passar dos anos.
"Os dados desmistificam um pouco a ideia do brasileiro hipersexualizado, já que a maioria está satisfeita com a própria vida sexual e o parceiro. Também refletem algo que é tendência em relacionamentos: a frequência sexual é maior no início e vai aos poucos caindo", explicou.
Com relação a sexualidade, o estudo mostra que 66% se identificaram como heterossexuais, 13% como gays ou lésbicas, e 8,6% como bissexuais. No entanto, 34% dos respondentes declararam não se identificarem como "estritamente heterossexuais".
"É um reflexo da modernidade, de como a sexualidade hoje já é vista como algo mais fluido, especialmente nas sociedades ocidentais, e como há maior liberdade para assumir diferentes comportamentos, identidades e orientação sexual", finalizou Scarvino.
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