ABSURDO
Casal imita macacos em roda de samba e polícia apura racismo; VÍDEO
Mulher que aparece nas imagens imitando macaco é argentina, que teria vindo ao Brasil para participar de fórum de educação musical
![Imagem ilustrativa da imagem Casal imita macacos em roda de samba e polícia apura racismo; VÍDEO](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1270000/1200x720/Casal-imita-macacos-em-roda-de-samba-e-policia-apu0127940400202407221512-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1270000%2FCasal-imita-macacos-em-roda-de-samba-e-policia-apu0127940400202407221512.jpg%3Fxid%3D6299839%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721702368&xid=6299839)
Um casal foi flagrado em vídeo imitando macacos durante uma roda de samba na Praça Tiradentes, no Centro do Rio de Janeiro. O caso de racismo ocorreu na última sexta-feira, 19. [Assista vídeo abaixo]
Nas imagens, o homem e a mulher fazem gestos e sons de macacos de forma bastante chamativa, enquanto os músicos tocam. Em um momento, a mulher finge que cata algo da cabeça do parceiro e põe na boca, um gesto comum entre macacos.
O incidente foi registrado durante a roda de samba Pede Teresa. A produção do evento se manifestou nas redes sociais.
“Recebemos este vídeo hoje cedo e o nojo toma conta de nossos pensamentos e palavras. Nojo. Nojo de toda essa branquitude disfarçada de paz e amor que vem no samba. Só não foram expulsos pois não chegou a ciência de nossa produção. O samba é lugar de gente preta, feito por gente preta. Nosso samba é nosso quilombo, nosso espaço de existência e resistência. No samba não só nos divertimos, mas expressamos nossa humanidade. Nossa tecnologia ancestral. Nosso chão! Pessoas brancas têm que pisar devagar e respeitar! Coloquem-se no lugar de vocês que é ‘nenhum’. Não fazemos questão deste tipo de presença em nosso samba e se virmos este comportamento inaceitável, serão expulsos! Pessoas pretas que se sentirem de alguma maneira incomodadas em nosso samba devem procurar nossa produção. Não passarão!”, escreveu.
O caso está sendo investigado como racismo, pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). A delegacia está tentando identificar os dois, no entanto já se sabe que o homem é carioca e a mulher é argentina, que teria vindo de Buenos Aires para participar do Fórum Latino-americano de Educação Musical.
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