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POLÊMICA

Casal investe todas economias em lotes divulgados por Leonardo

Cantor sertanejo nega ser sócio do empreendimento

Por Redação

09/03/2025 - 17:48 h
Defesa de Leonardo afirma que cantor era apenas garoto-propaganda da empresa AGX
Defesa de Leonardo afirma que cantor era apenas garoto-propaganda da empresa AGX -

O casal Eloizio Ramos Cardoso e Maria da Glória Rodrigues está entre as pessoas que entraram com ação judicial contra a empresa AGX, divulgada em propagandas pelo cantor sertanejo Leonardo. O casal adquiriu cinco unidades de lote em residencial irregular divulgado pelo artista em Querência (MT), cidade a 765 quilômetros da capital Cuiabá. A informação é do Portal Metrópoles.

O empreendimento pertence ao empresário Aguinaldo José Anacleto, já o cantor Leonardo nega ser sócio do empreendimento. O casal composto por um pedreiro e uma diarista contou que moravam em Goiânia (GO) e se mudaram para o interior de Mato Grosso, em busca de melhores condições de trabalho e com a intenção de empreender.

Eles pretendiam usar o dinheiro que juntaram ao longo dos anos juntos para abrir uma fábrica de gesso na cidade, mas logo perceberam que não havia campo para isso. Então, assim, Eloizio e Maria optaram, então, pela compra de lotes.

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À época, surgiram em Querência os residenciais e loteamentos divulgados por Leonardo, em parceria com a AGX, que atraiu o casal a comprar cinco lotes no residencial chamado Munique Smart Life.

Segundo Maria da Glória, eles deram uma entrada de R$26 mil e começaram a pagar o restante do valor em parcelas de R$2 mil. A construtora, que prometeu entregar os terrenos em até seis meses, mas ao perceber a demora do acordo, o casal foi orientado pelo advogado a não pagar mais, em agosto do ano passado.

O negócio fechou há cerca de três anos e atualmente, o local do terreno onde seria o loteamento é alvo de ação de reintegração de posse por parte dos antigos donos, os quais alegam que o empresário Aguinaldo Anacleto não fez o pagamento, conforme o combinado, e estaria irregular junto à Prefeitura de Querência, faltando apresentar licenças ambientais e projetos básicos.

O casal entrou com ação contra a empresa, o dono, Anacleto, e o cantor Leonardo, e pediu a rescisão do contrato, a devolução do dinheiro pago além de uma indenização por danos morais. No total, a causa tem um valor estimado em R$83.996,01.

Leonardo ao lado do empresário da AGX, Aguinaldo Anacleto, e do então prefeito de Querência (MT), Fernando Gorgen (União)
Leonardo ao lado do empresário da AGX, Aguinaldo Anacleto, e do então prefeito de Querência (MT), Fernando Gorgen (União) | Foto: Reprodução

A defesa do casal pede a responsabilização solidária do cantor Leonardo. “É imperioso destacar que, no presente caso, a parte ré, um artista de notório reconhecimento de nome Emival Eterno Costa, mais conhecido pelo nome artístico Leonardo, atuou de maneira deliberada e fraudulenta, simulando ser sócio do empreendimento imobiliário em questão”, alega a defesa.

A defesa do casal ainda apresenta diversos materiais entre vídeos e reportagens que mostram o cantor dizendo que daria início “em mais um empreendimento/investimento, outdoors e até mesmo um estande de vendas com o nome “Talismã”, nome esse utilizado pelo artista em diversos empreendimentos e até mesmo em sua fazenda que é de conhecimento notório em todo o país devido a sua fama”, acrescenta a defesa.

Já a defesa do cantor afirma que Leonardo foi apenas garoto-propaganda do empreendimento da AGX e ainda reforça que ele não é sócio e não tem participação no negócio.

Em contraponto a isso, a defesa do casal Eloizio e Maria alega que o comportamento dele teria, por finalidade, “confundir a percepção de investidores, consumidores e terceiros interessados, levando-os a acreditar que o artista teria participação ativa na administração e gestão da empresa, quando, de fato, nunca integrou formalmente o quadro societário, e nunca fez questão de desmentir ou corrigir informações sobre tal sociedade”, conclui.

Já a empresa AGX alega que o projeto do residencial Munique Smart Life, “não envolve a venda de lotes, mas sim a captação de investidores” e acrescenta que a “estrutura jurídica [está] devidamente regularizada e em conformidade com a legislação vigente”.

A parceria da empresa AGX com Leonardo, “envolveu o uso de sua imagem e, em contrapartida, a participação em cotas, nos mesmos moldes dos demais clientes”, revelou a defesa de Aguinaldo Anacleto.

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