RECORRERÁ EM LIBERDADE
Caso Miguel: Justiça nega prisão de Sarí Corte Real
Assistência de acusação fez pedido por prisão preventiva da mulher considerada culpada de abandono de incapaz com resultado em morte
Por Da Redação
![Na sentença de condenação, o juiz disse que “não há pedido algum a lhe autorizar a prisão preventiva [de Sarí Corte Real], a sua presunção de inocência segue até trânsito em julgado"](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1200000/1200x720/Artigo-Destaque_01201581_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1200000%2FArtigo-Destaque_01201581_00.jpg%3Fxid%3D5505684%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1739482747&xid=5505684)
Condenada em maio deste ano a oito anos e seis meses de prisão em regime fechado pela 1ª Vara dos Crimes contra a Criança e o Adolescente de Recife, Sarí Corte Real poderá seguir recorrendo em liberdade.
Nesta segunda-feira, 25, a Justiça de Pernambuco negou a prisão da mulher considerada culpada pelo abandono do menino Miguel Otávio de Santana, filho da diarista que prestava serviços em seu apartamento e que morreu ao cair do nono andar do prédio em que a patroa tinha o apartamento, em Recife, em 2 de junho de 2020, quando tinha cinco anos de idade.
A assistência de acusação, que representa a mãe de Miguel, Mirtes Santana, fez o pedido pela prisão preventiva de Sarí Corte Real, mas o juiz Edmilson Cruz Júnior disse que o Ministério Público alegou que não há fato novo que justifique reavaliar a decisão.
Na sentença de condenação, o juiz José Renato Bizerra disse que “não há pedido algum a lhe autorizar a prisão preventiva [de Sarí Corte Real], a sua presunção de inocência segue até trânsito em julgado da decisão sobre o caso nas instâncias superiores em face de recurso, caso ocorra”.
O caso
No dia em que Miguel caiu do nono andar do edifício, a mãe do garoto, Mirtes Renata, tinha saído para passear com a cadela dos patrões, enquanto Sarí Corte Real ficou encarregada de cuidar do filho da diarista. No entanto, a patroa deixou o filho da diarista pegar um elevador sozinho.
No dia da morte de Miguel, Sarí foi levada para a delegacia e chegou a ser presa em flagrante, mas pagou fiança de R$ 20 mil para responder ao processo em liberdade.
Depois de um mês da morte da criança, a Polícia Civil indiciou Sarí por abandono de incapaz que resultou em morte. No dia 14 de julho do ano passado, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) denunciou Sarí pelo crime tipificado no indiciamento apresentado pela polícia.
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