VIOLÊNCIA
Chefão de facção criminosa explodia rivais com dinamite
Traficante era apontado pela polícia como o maior fornecedor de armas e drogas para o tráfico do Rio
Por Da Redação
Um dos líderes mais conhecidos da facção Terceiro Comando Puro (TCP), Robson André da Silva, o Robinho Pinga, tinha uma predileção por armas e explosivos com grande capacidade de destruição, como dinamites, granadas e minas terrestres. Segundo a coluna Na Mira, do Metrópoles, o traficante, que morreu em 2007, tinha o hábito de explodir os inimigos que o desafiassem.
Relatórios de inteligência elaborados pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e datados de 2003 revelaram que Robinho Pinga usou uma identidade falsa adquirida no Distrito Federal (DF) para abrir uma mineradora no município de Almenara, em Minas Gerais.
No entanto, apesar de toda documentação, a mineradora existia apenas no papel, servindo de fachada para a compra de explosivos com os quais invadia e conquistava territórios e se defendia da invasão por traficantes rivais.
O traficante era apontado pela polícia como o maior fornecedor de armas e drogas para o tráfico do Rio de Janeiro. Além disso, ele negociava com traficantes de São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia. Robinho chefiava o tráfico de drogas e armas nas favelas da Coreia, Rebu e Sapo, na Zona Oeste do Rio.
Em abril de 2004, a polícia estourou um paiol com oito minas terrestres, 161 granadas e cerca de 30 mil munições em uma das favelas que seriam controladas por ele. Todo o material tinha sido desviado de quartéis das Forças Armadas.
Morte
Robinho Pinga foi preso em dezembro de 2005, no interior de São Paulo. O chefão do TCP teve carro em que ele estava, com a companheira e dois filhos, interceptado por policiais civis. Ele foi preso quando tentava se mudar de novo. O destino seria Vitória, no Espírito Santo.
O bandido morreu em dezembro de 2007, vítima de um aneurisma cerebral. O criminoso estava preso desde janeiro daquele ano na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná. Um mês antes de morrer, ele havia sido transferido para o Hospital Central Penal, em Gericinó.
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