"SUBIR NA VIDA"
Coach leva grupo a montanha em SP e precisa ser resgatado
O Corpo de Bombeiros precisou ser acionado devido as péssimas condições climáticas
Por Da Redação
Um 'coach' chamado Pablo Marçal precisou ser resgatado pelo Corpo de Bombeiros após subir o Pico dos Marins, na Serra da Mantiqueira em São Paulo. Ele estava acompanhado, inicialmente, de um grupo com 67 seguidores. O caso aconteceu na madrugada da última sexta-feira, 7.
O intuito da iniciativa de Marçal seria mostrar os caminhos para as pessoas atingirem o sucesso e a subida na montanha funcionaria como uma metáfora para a pessoa "subir na vida". O local escolhido pelo coach fica a 2.420 metros acima do nível do mar.
Mesmo com o mau tempo e as fortes chuvas, o grupo resolveu seguir com o objetivo e ignorar as recomendações da Defesa Civil, que alertavam para os riscos na região.
Durante a subida, parte do grupo decidiu abandonar e descer, restando 'apenas' 32 pessoas. Eles atingiram o topo do pico na quinta-feira, 9, e armaram barracas para passar a noite. Por volta das 3h30 de sexta-feira, o Corpo de Bombeiros foi acionado.
Segundo informações do jornal O Estado de Minas, os bombeiros relevaram que algumas pessoas corriam risco de morrer em decorrência de hipotermia.
As imagens da súbida, descida e até do mau tempo foram divulgadas por Marçal através das suas redes sociais. Questionado se teria sido irresponsável, o coach afirmou que não se tratava de uma colônia de férias.
“Todos estavam conscientes dos riscos. Por isso a maioria não subiu. Eu fui o último a subir e o primeiro a chegar no pico”, disse.
Marçal ainda explicou que decidiu chamar os bombeiros por precaução, porque o grupo perdeu a comunicação por rádio com os que estavam na base.
Porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, Pedro Aihara chamou o coach de "irresponsável fanfarrão" e o criticou por subir o pico sem conhecimento técnico, suporte adequado e estrutura.
"Respeito profundamente quem exerce adequadamente a profissão de coach, que definitivamente não é o caso desse indivíduo", escreveu Aihara.
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