CAÇANDO OURO
Com detector de metais, lavrador encontra 'tesouro' do Brasil colonial
Tesouro incluía 206 moedas de bronze, sendo a mais importante delas de 960 réis, de prata
Por Da Redação
Um lavrador brasileiro, do estado do Tocantins, resolveu comprar um detector de metais para caçar ouro em sua propriedade e acabou encontrando um “tesouro” do Brasil colonial.
Valdomiro Costa achou, num terreno próximo de casa, um dia após comprar o equipamento, um tesouro que incluía 206 moedas de bronze, sendo a mais importante delas de 960 réis, de prata e conhecida como ‘patacão’.
De acordo com o g1, Valdomiro relatou que, quando a máquina apitou, ele descobriu um pote de barro. "Eu pensei, isso aí é ouro. Tem o ouro que eu tava [sic] caçando né?".
Valdomiro chegou a pensar em jogar as moedas fora, mas foi convencido pelo filho a não fazer isso. Raelson Costa, então, levou os artefatos a uma professora de história, que identificou a datação das moedas como sendo de 1816.
"Eu falei 'nossa, isso aqui é um tesouro'. Eu sei que isso aqui tem um valor histórico imenso, porque foi do período colonial e do período imperial", comentou a professora Janildes Cursino.
No período colonial, o território que hoje é o estado do Tocantins foi rota do ciclo do ouro depois que bandeirantes passaram pela região. O município de Conceição do Tocantins, local onde Valdomiro encontrou as moedas, era uma vila em um garimpo, foi fundado na metade do século XVIII.
Ainda segundo o g1, como há poucos registros históricos da época, o mistério em torno das moedas aumenta. Por enquanto, não é possível saber quem enterrou esse dinheiro ou quando.
De acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan), as moedas encontradas podem virar bens da União, uma vez que qualquer objeto identificado como achado arqueológico, sendo principalmente do período colonial, pode local pode ter o local do achado cadastrado como sítio arqueológico.
Com isso, as moedas não podem ser comercializadas até que sejam comprovadas e ficarão sob responsabilidade da União, conforme a Lei Federal 3.924 de 1961, que fala sobre a proteção dos sítios arqueológicos.
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