Com plano de atentado a policiais, Marcola deixará prisão em Brasília | A TARDE
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Com plano de atentado a policiais, Marcola deixará prisão em Brasília

Novo endereço do chefe da facção e a data da transferência não foram divulgados

Publicado quarta-feira, 22 de novembro de 2023 às 07:37 h | Autor: Da Redação
Decisão é da Secretária Nacional de Políticas Penais (Senappen)
Decisão é da Secretária Nacional de Políticas Penais (Senappen) -

Considerado o líder máximo da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como 'Marcola', deverá ser transferido da Penitenciária Federal de Brasília para outra unidade de segurança máxima. A decisão é da Secretária Nacional de Políticas Penais (Senappen) e foi divulgada pela coluna Na Mira, do Metrópoles.

A medida ocorre após o setor de inteligência das penitenciárias federais identificarem um plano em andamento para sequestrar e matar policiais penais federais. Os servidores seriam usados como moeda de troca em uma possível negociação pela libertação da cúpula da facção, que cumpre pena em Brasília.

Por motivos de segurança, o novo endereço do chefe da facção e a data da transferência não foram divulgados. No documento assinado pela pasta, fica determinado alterações no transporte de presos de “altíssima periculosidade” de unidades que integram o Sistema Penitenciário.

Um dos interesses, seria fazer um rodízio entre os servidores responsáveis pelas transferências para evitar possíveis perseguições, sequestros e até mesmo execução de autoridades. 

Plano do PCC

Ainda segundo a publicação, o plano da facção criminosa seria dividida em três partes, chamadas de STF, STJ e 'Missão Suicida'. O primeiro seria invadir o complexo penitenciário. No entanto, uma muralha foi construída e elevou drasticamente o nível de dificuldade para o acesso. 

O segundo inclui o sequestro de autoridades do Senappen e de seus familiares, para, em troca, exigir a libertação dos líderes. Por fim, a última opção seria iniciar uma rebelião dentro do presídio federal e usasse um policial penal como refém.

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