ESPERANÇA
Com testes no início, medicamento para Alzheimer tem bons resultados
Medicação, chamada de ACI193, foi testada em estudo de fase 1
Por Da Redação
O medicamento experimental para a doença de Alzheimer anunciado pela Acumen Pharmaceuticals, neste domingo, 16, mostrou resultados positivos em seu primeiro teste de segurança.
Chamado de ACI193, a medicação foi testada no estudo de fase 1. O ensaio clínico randomizado de método duplo-cego é controlado por placebo, ou seja, parte dos participantes do estudo recebem substâncias sem nenhum efeito e o restante, o remédio verdadeiro. Participaram ao todo, 60 pessoas com Alzheimer precoce.
O medicamento age nas placas beta amiloides, proteína presente no cérebro de pacientes com Alzheimer. O acúmulo dessa substância pode afetar a capacidade mental do paciente, interrompendo a comunicação entre as células. A droga busca diminuir o nível dessa proteína, retardando assim os efeitos da doença.
A ação é semelhante à do medicamento "lecane b", aprovado pela FDA (Food and Drug Administration), agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, em janeiro deste ano.
No teste inicial do ACI193, foram aplicadas três doses intravenosas de 2 mg/kg, 10 mg/kg, 25 mg/kg e 60 mg/kg. Segundo a empresa, as doses mais altas de 25 mg/kg, aplicada a cada duas semanas, e de 60 mg/kg, aplicada a cada quatro semanas, apresentaram os melhores resultados na redução do acúmulo de placas beta amiloides.
Nos testes com 60 mg/kg, somente 10,4% dos participantes tratados, que foram cinco pessoas, desenvolveram uma condição de inchaço cerebral conhecida como ARIA-E, associada a tratamentos direcionados ao amiloide. Desses, apenas um paciente apresentou sintomas que resultaram na suspensão do medicamento.
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