BRASIL
Congo e Congo-Brazzaville negam ter cônsul no Rio
Por Agência Estado
As embaixadas da República Democrática do Congo e da República do Congo-Brazzaville negaram hoje que tenham cônsul honorário no Rio de Janeiro. Nas duas representações, em Brasília, a informação de que um homem preso com o traficante Antônio Bonfim Lopes, o "Nem", apresentou-se como representante de um dos dois países tomou os diplomatas de surpresa.
Um cônsul honorário costuma ser uma pessoa ligada de alguma forma ao país que representa, mas não necessariamente de nacionalidade do local. Também não é um diplomata de carreira. É apenas uma pessoa indicada pelo governo do país para servir de ligação em caso de necessidade, quando não há uma representação diplomática no lugar.
Apesar de não ter nenhum tipo de imunidade diplomática, o cônsul honorário é registrado pelo país no Ministério das Relações Exteriores. Mas, na relação oficial do Itamaraty o único registrado é António José Alves Farrajota Ramos, representante honorário do Congo-Brazzaville em Fortaleza. Hoje, a embaixada da RDC informou oficialmente ao ministério que não possui cônsul honorário no Rio de Janeiro ou em outras localidades.
Procuradas pela reportagem, as embaixadas afirmaram que esperam informações da Polícia Federal para tentar identificar o preso. Até o final da tarde de hoje, no entanto, não se sabia nem mesmo a que Congo o homem se referia quando se apresentou à PF.
O homem que se apresentou como congolês foi preso ao tentar ajudar Nem a sair da favela da Rocinha. O traficante estava no porta-malas de um Corolla Preto. Quando o carro foi parado pela PF, um dos homens se apresentou como cônsul honorário e se recusou a abrir o porta-malas alegando imunidade diplomática.
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