FORA DO BRASIL
Conheça os sete passos para estudar no exterior
Desde a escolha do país e da instituição de ensino, cada passo exige atenção e comprometimento
Por Da Redação
Viver uma nova cultura, adquirir fluência em língua estrangeira e estudar em instituições de renome internacional são as principais motivações para estudar fora do Brasil. Estudar no exterior é um desejo comum entre jovens brasileiros em busca de uma experiência acadêmica enriquecedora e multicultural.
De acordo com o relatório “Diversify with Data: Insights for Higher Ed Institutions”, baseado em números da Unesco, atualmente há cerca de 88 mil brasileiros estudando fora do país. Canadá, Estados Unidos, Portugal, Austrália e Reino Unido são os destinos mais procurados por intercambistas brasileiros. No entanto, para Jazz Siqueira, conselheiro do Villa Global Education, às vezes é preciso conduzir o estudante para outras possibilidades, como fazer aplicações em diversas universidades.
Desde a escolha do país e da instituição de ensino até a realização de exames de proficiência e preparação dos documentos, cada passo exige atenção e comprometimento. Embora cada universidade tenha seus critérios e prazos, as principais etapas do processo de seleção são semelhantes. Confira abaixo.
Etapa zero: Autoconhecimento
É importante fazer uma análise pessoal e reconhecer as potencialidades de escolher o curso e a instituição.
Etapa um: Escolher as universidades
É importante eleger quais instituições deseja aplicar. É recomendado se candidatar a pelo menos três universidades. Primeiro, a faculdade dos sonhos, uma de possível alcance e outra cuja aprovação seja mais segura. Critérios como clima, cultura e custo de vida também devem ser levados em consideração.
Etapa dois: Carta de motivação
A carta de motivação é um espaço para contar mais sobre si mesmo e porque deseja integrar a comunidade acadêmica, mostrando que sabe sobre o programa curricular da universidade. Em cerca de 650 palavras, é importante apresentar as intenções. É bom investir no storytelling.
Etapa três: Três cartas de recomendação
Vale convidar professores, orientadores acadêmicos e até mesmo pessoas de fora da comunidade escolar. O que importa é que seja uma pessoa que te conheça no dia a dia e possa escrever uma carta de cerca de uma página que não se resuma a elogios, mas tragam situações que permitam aos examinadores conhecerem melhor o estudante.
Etapa quatro: Exames de proficiência acadêmica
É uma espécie de “Enem” para universidades estrangeiras que testa o conhecimento de línguas com interpretação de texto e conhecimento de matemática com raciocínio lógico. Os mais comuns são o SAT e o ACT. Boas notas nesses exames garantem bolsas.
Etapa cinco: Exame de proficiência em língua estrangeira
É recomendado realizar pelo menos duas provas. Uma primeira para avaliar o desempenho antes de realizar o exame, como um diagnóstico, e outra para atingir uma colocação melhor. Os exames mais aceitos pelas universidades são o TOEFL, Duolingo English Test (DET) e o Exame de Cambridge.
Etapa seis: Envio de documentos para as universidades
Os documentos podem variar de uma universidade para outra, mas itens como histórico e perfil escolar, GPA, passaporte, visto e seguro saúde são quase sempre obrigatórios.
Etapa sete: Entrevista
O desafio dessa fase é ir além da fluência, desenvolvendo uma oratória própria e persuasiva.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes