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CPMI do 8 de janeiro deve terminar sem ouvir 28 alvos prioritários

Expectativa é que texto seja votado na próxima quarta-feira, 18.

Publicado sexta-feira, 13 de outubro de 2023 às 10:35 h | Autor: Da Redação
A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora, vai apresentar parecer na terça-feira, 17
A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora, vai apresentar parecer na terça-feira, 17 -

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que investiga os atos de 8 de Janeiro deve encerrar os trabalhos na próxima semana sem ouvir alvos prioritários para governistas e para a oposição. A relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), vai apresentar parecer na terça-feira, 17. A expectativa é que o texto seja votado na próxima quarta-feira, 18.

Entre os depoimentos aprovados e que não foram realizados estão o do ex-ministro Braga Netto, além da reconvocação do tenente-coronel Mauro Cid. Ao todo, são 28 pessoas que tiveram requerimentos para serem ouvidas aprovados, mas que não foram à comissão.

Na reta final, congressistas da oposição foram atendidos por Arthur Maia, que pautou a convocação de Sandro Augusto de Sales Queiroz, então comandante do Batalhão de Pronto Emprego da Força Nacional no dia da invasão das sedes dos Três Poderes.

O requerimento foi pautado sob protestos de governistas, que questionaram a votação sem aviso anterior. Com maioria de integrantes aliados de Lula na CPI, o pedido não teve apoio suficiente e foi rejeitado.

Outros 1.364 requerimentos não foram votados. Os pedidos incluem a convocação do ministro Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública), defendida pela oposição, e a quebra de sigilo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro –considerada relevante por integrantes aliados do governo. Porém, não houve acordo para serem pautados.

Eliziane também queria ouvir representantes das Forças Armadas, entre eles os ex-comandantes Júlio César Arruda (Exército) e Almir Garnier Santos (Marinha), que teriam participado de uma reunião com Bolsonaro para discutir um eventual golpe depois das eleições de 2022, conforme relatado em reportagens da mídia sobre a delação premiada de Cid à Polícia Federal.

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