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17/06/2024 às 5:00 • Atualizada em 17/06/2024 às 17:57 - há XX semanas | Autor: Divo Araújo

ENTREVISTA - CLEUNICE REHEM

‘Cursos técnicos podem evitar o apagão da mão de obra no país’

Presidente da BrasilTEC diz que o ensino profissional é o melhor caminho para reduzir o desemprego dos jovens no Brasil

Cleunice Rehem, presidente da Associação Fórum Nacional das Mantenedoras de Instituições de Educação Profissional e Tecnológica  (BrasilTEC)
Cleunice Rehem, presidente da Associação Fórum Nacional das Mantenedoras de Instituições de Educação Profissional e Tecnológica (BrasilTEC) -

A ampliação das vagas em cursos técnicos e profissionalizantes não só seria uma solução para reduzir a alta taxa de desemprego entre os jovens, como também para ampliar a competitividade da economia do Brasil. Isso é o que defende a professora Cleunice Rehem, presidente da Associação Fórum Nacional das Mantenedoras de Instituições de Educação Profissional e Tecnológica (BrasilTEC).

Em entrevista exclusiva ao A TARDE, ela enumerou as vantagens do ensino técnico para o país e alertou para o risco de um apagão de mão de obra. “No Brasil, 81% dos empresários dizem que abrem vagas para funções técnicas e não conseguem preenchê-las porque não têm pessoas qualificadas para ocupá-las”. Para a professora – que, na semana passada, participou em Salvador do evento ‘Conversa de Valor’ - não há alternativa, a não ser encaminhar mais jovens para educação profissional. Saiba como na entrevista que segue:

Um estudo do Ministério do Trabalho e Emprego revelou que 55% dos jovens com menos de 24 anos no Brasil - ou seja, mais da metade - estão desempregados. O ensino técnico é uma solução para mudar esses números?

O ensino técnico é sem dúvida o caminho para mudar essa realidade de desemprego entre os jovens, além de ser uma solução para a sustentabilidade e competitividade da economia nacional. O curso técnico profissionaliza. E a taxa média de empregabilidade dos egressos de um curso técnico é altíssima. Em média, 76% de empregabilidade. Sendo que nas áreas de tecnologia da informação, tecnologias digitais, saúde, logística e segurança do trabalho, a taxa de empregabilidade ultrapassa 90%. Isso é para nós concluirmos, e sobretudo para os dirigentes de políticas públicas concluírem, que o ensino técnico é a solução para a juventude brasileira. A taxa de desemprego entre os jovens, divulgada pelo IBGE, é quatro vezes maior que a média de desemprego no Brasil. Se as matrículas de cursos técnicos puderem ser ampliadas, nós teríamos soluções muito boas para os jovens que estão sem trabalho e sem estudo, os famosos nem-nem. E para outros jovens que estão buscando emprego, mas não têm qualificação que responda ao que as empresas necessitam.

Com tantas vantagens, porque o Brasil se dedicou tão pouco ao avanço do ensino técnico nos últimos anos?

Tradicionalmente, o Brasil tem um débito muito grande em relação à educação profissional, técnica. Quando (o ex-presidente) Nilo Peçanha, em 1909, criou as primeiras escolas técnicas, à época se chamava de escolas de ofício. O decreto vinha com a justificativa que aqueles cursos estavam sendo criados para os pobres e desvalidos. Com essa justificativa num decreto nacional, o estigma e o preconceito foram se instalando. E a sociedade brasileira, em termos culturais, foi relegando a formação técnica. Coisa muito diferente do que acontece nos principais países desenvolvidos, a exemplo da Alemanha, onde quase todos os jovens de 20 a 24 anos fazem cursos técnicos. A cultura já orienta, desde pequenininho, para a escolha de um curso técnico quando chegar na formação média. Isso é cultural. No Brasil isso vem melhorando nas últimas décadas com algumas políticas, com a consciência maior dos empresários e das famílias. O preconceito vem diminuindo gradativamente. Mas esse estigma prejudicou muito a formação dos nossos jovens e adultos também em cursos técnicos. A família de classe média alta, desde quando seus filhos estão no ensino fundamental, já estão perguntando: ‘Quando crescer, você vai ser médico, vai ser engenheiro?’ Essa é a nossa realidade.

É urgente mudar essa realidade?

Sem dúvida, porque quem opera as empresas são os técnicos. O profissional de nível superior - que nenhuma economia pode dispensar -, vai cuidar da supervisão, do planejamento, das orientações na empresa. Mas quem está no chão de fábrica, na operação, são os técnicos. Eles que movimentam a produção. O último relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), de 2023, aponta com muita clareza como o Brasil está atrás das principais economias na formação técnica dos seus jovens. Na faixa etária entre 20 e 24 anos, o Brasil tem apenas 11% dos jovens no ensino técnico.

Qual é a tendência hoje? Há um aumento da procura pelos cursos técnicos?

O censo da educação do ano passado, feito pelo sistema INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), aponta que a meta estabelecida pelo Plano Nacional de Educação chegou a apenas 45% do que foi estabelecido. Ou seja, em 2023, quando foram considerados esses dados, o Brasil tinha apenas 2,41 milhões de matrículas em cursos técnicos. Para 2024, nós precisamos alcançar 4 milhões e 808 mil. Nós atingimos 50,1% da meta somente. É preciso um investimento enorme para que as matrículas de cursos técnicos tripliquem para a sustentabilidade da economia. Não é porque é bonito ou interessante fazer curso técnico. É porque nossos jovens precisam se profissionalizar e a nossa economia precisa desses profissionais. Não sei se você viu o resultado da pesquisa de uma empresa internacional na área de seleção de recursos humanos, a ManpowerGroup Brasil. Eles entrevistaram muitos empresários, em várias áreas de atuação, do Brasil e de outros países também. E constataram que, no Brasil, 81% dos empresários dizem que abrem vagas para funções técnicas e não conseguem preenchê-las. Por quê? Porque não têm pessoas qualificadas para ocupar aquelas vagas. Isso é de uma gravidade enorme, tanto que essa empresa de recursos humanos prevê um possível apagão de mão-de-obra técnica do Brasil.

O ensino técnico seria, portanto, uma alternativa para elevar a produtividade e melhorar a economia do país?

Não só uma alternativa, mas a solução. Porque, como disse, são esses técnicos que operam a empresa. A falta desses profissionais qualificados deixa as empresas carentes dessa mão-de-obra e concorrem com profissionais de nível superior, a que elas têm que recorrer. Não seria o caso, mas elas têm que recorrer. E tem alguns casos em que as próprias empresas fazem a qualificação pontual, mesmo sem poder oferecer diploma. Esse não é o papel da empresa. É preciso que a educação forneça a mão-de-obra qualificada que a economia precisa. Nós não estamos fazendo isso no Brasil. Faltam políticas públicas para isso. Até tivemos em governos anteriores políticas públicas bem focadas. Mas estamos há, pelo menos, cinco anos carentes de políticas públicas focadas na ampliação de matrículas dos cursos técnicos.

Quais são as áreas que mais demandam por profissionais de nível técnico e as que remuneram melhor?

A pesquisa do ManpowerGroup indica, por exemplo, que na área das tecnologias o déficit chega a 84% de procura sem preenchimento. Na indústria também é 84% o percentual de procura por pessoas qualificadas para funções técnicas sem encontrar. A área de saúde também é muito demandada. Para 80% das vagas, as empresas não conseguem o preenchimento. Outras áreas que também têm muita procura são logística, construção civil, restaurantes e hotelaria.

A remuneração dos profissionais técnicos ainda é muito menor do que aqueles que possuem ensino superior?

A média de remuneração de um profissional de nível técnico está entre R$ 2 mil e R$ 3 mil. Porém, tem profissionais com uma remuneração muito maior. Por exemplo, na área das tecnologias, sobretudo digitais, um profissional que esteja bem formado, a procura é tão alta e a resposta é tão pequena, que a média de remuneração está em torno de R$ 8 mil.

O ensino técnico pode funcionar também como porta de entrada do jovem na empresa?

Nós sempre defendemos a formação continuada. Não é para deixar nunca de se qualificar. Ao adquirir o diploma de curso técnico, o jovem experimenta o mercado de trabalho e daí é possível pensar em escolher outras formações de nível superior, por exemplo. Na Alemanha, os jovens já são orientados a fazer o curso técnico quando estão finalizando a educação básica para experimentar o que é atuar no mercado de trabalho. Depois disso, eles junto com as famílias decidem o que vão fazer em nível superior. Porque aí o jovem já tem muito mais maturidade para discernir o que fazer. Aqui, no nosso país, pela cultura e estigma, um menino com 16, 17 anos já está sendo orientado para decidir o seu curso superior. Não é assim.

Voltando à questão das políticas públicas. Como está essa situação hoje, nas três esferas de governo, para o enfrentamento dessa realidade?

Em termos de políticas públicas para educação profissional, a única decisão tomada pelo atual governo federal, poderia ser algo novo, mas não é. Falo da decisão do presidente da República de construir 100 novos institutos federais de educação profissional e tecnológica no país. Ora, isso não responde de forma nenhuma a emergência e ao cenário que vivemos em relação à educação profissional. Por quê? Porque lançar um programa para construir 100 novos IFEs (institutos federais de educação profissional) significa que o governo vai fazer investimento em construção e equipamentos. Mas isso demora pelo menos três, quatro, cinco anos e olhe lá se não for mais. O Brasil precisa de respostas rápidas. Cem novos IFEs daqui a três, quatro anos não resolvem o problema brasileiro. Nós vamos continuar com a previsibilidade do apagão de mão-de-obra. A nossa associação já conversou com o ministro da Educação, com o secretário que cuida desta área no MEC, alertando para o apagão e reivindicando, por exemplo, o lançamento de uma política de parceria público-privada que possa dar respostas imediatas à qualificação técnica da população brasileira, sobretudo dos jovens. Nós temos sugerido, mas ainda não se tem resposta.

O investimento em financiamento estudantil e bolsa formação para os cursos técnicos poderia ser a solução?

Poderia sim. O financiamento estudantil, por exemplo. No Brasil, o Fies só existe para estudantes de cursos superiores. Só que a lei do Fies, criada em 2011, prevê que o Fies também poderia ser destinado para estudantes de cursos técnicos. Jamais esta definição da lei foi regulamentada. Nenhum estudante até hoje teve acesso a financiamento para escolher um curso técnico de melhor qualidade. Nós também estamos reivindicando isso. Não sei se você se lembra do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), criado inclusive por Fernando Haddad, quando era ministro da Educação em 2011. O Pronatec atendeu muito bem em determinados momentos com bolsa formação para os jovens escolherem a instituição, a escola técnica, que gostariam de fazer um curso mais alinhado com o setor produtivo. Só que, nos últimos quatro anos, esse programa foi gradativamente desativado. Ele não foi extinto, mas não foram previstos recursos orçamentários para ele. E hoje ele está quase que sem nenhum recurso para dar continuidade a uma oferta como essa tão relevante para o nosso país. Essas duas bandeiras trariam boas soluções para o Brasil.

Qual é a diferença do custo-aluno de educação profissional na rede pública para um aluno que frequenta uma escola tradicional?

A Brasiltec, nossa associação, fez um estudo e chegou à conclusão de que o custo médio por aluno por ano na educação profissional, no curso técnico, gira em torno de R$ 4.400. Em média, porque se for um curso mais simples, o valor é menor. Se for um curso que exige mais laboratórios e tal, o custo é maior. Já o custo aluno de uma escola pública tradicional está em torno de RS 12.890. Olha a diferença.

E o aluno do curso técnico entra mais rápido no mercado de trabalho…

São dois grandes diferenciais. O tempo de formação que fica entre um e três anos a depender do tipo de curso. Os cursos da área de saúde têm maior carga horária. E o valor do ticket, que é bem abaixo do que numa formação superior. E o terceiro valor contributivo é a prática do curso técnico em relação ao curso superior. De um modo geral, os cursos superiores têm uma carga horária de base teórica muito grande. Por isso, há muitas queixas da falta de empregabilidade dos cursos superiores pela falta de correlação entre a formação e as demandas específicas do mercado de trabalho. Os cursos técnicos trazem muitas vantagens competitivas para o nosso país.

Hoje, como está o setor de educação técnica no país de forma geral? Há muita oferta de cursos na rede privada?

As redes privadas em nosso país vêm, há algum tempo, fazendo diferença muito significativa nas ofertas. Porque eles têm muito mais celeridade em oferecer cursos que tenham demanda no mercado de trabalho. O que a gente observa são escolas, como a Rede Grau Educacional, que tem dentro de toda a escola da rede uma agência de emprego. No primeiro dia que o estudante se matricula numa escola da rede, já tem possibilidade de entrar em contato com o tipo de empresa que demanda aquele curso que ele escolheu. É algo que faz uma conexão permanente entre escola e o mundo do trabalho. Veja, tem uma agência de emprego dentro da escola. E, além dessa agência de emprego viabilizar os estágios, um cadastro grande para cada curso, eles também possibilitam visitas pedagógicas orientadas. Desde o começo da formação, os estudantes têm um cronograma. Os professores vão junto nessas visitas pedagógicas programadas para mostrar como é o exercício da profissão. Por exemplo, o estudante escolheu ser radiologista. Aí ele vai às empresas dos setores de radiologia para entender a profissão, qual a empregabilidade. Conhecendo de perto o que faz o profissional real.

Na Bahia, temos o Cimatec que é uma referência em ensino técnico-profissional. Qual é a importância do sistema S - Senai, Sesi, Sesc, dentre outros - nesse processo?

O sistema S, tanto da indústria como o de comércio e serviço, vem há muitos anos se estruturando para oferecer formação profissional para jovens e adultos. Eles têm essa responsabilidade. Aqui na Bahia, eu vejo que isso é bem feito. O Cimatec tem uma tradição muito grande na oferta de cursos, tanto técnicos quanto superiores. O Sesi, o Senai e o Sesc também. A minha referência e o acompanhamento que a gente faz é que são ofertas de qualidade que contribuem para desenvolvimento, a qualificação de profissionais para os segmentos onde o sistema atua.

Há um debate amplo sobre a reforma do Ensino Médio e a ênfase dada ao ensino profissional. A senhora vê a reforma como uma possibilidade de se ampliar esse tipo de formação no Brasil?

A educação no Brasil termina se distanciando muito da atuação profissional. No Ensino Médio, com a criação dos itinerários formativos, pode-se responder muito a mudança que nosso país precisa. Por exemplo, privilegiando itinerário formativo de educação profissional. Se a escola privilegiar isso, o estudante terá já no Ensino Médio todos os componentes curriculares que são necessários para determinada profissão. O que ocorre é que as instituições privadas tradicionais de Ensino Médio não têm a preferência para criar esses itinerários formativos. Porque muito provavelmente as famílias dos estudantes de escola privada do Ensino Médio não escolheriam esse itinerário. E as escolas públicas, para fazerem essa opção, têm que se reestruturar fortemente. A ideia é muito boa, porém, a operacionalização tem enfrentado muitas dificuldades, tanto para os ofertantes quanto para o pessoal da regulação e da legislação. Ao lado disso, é possível se orientar e se criar os cursos técnicos concomitantes ao Ensino Médio. Não seria aquele integrado, seria concomitante. Ou seja, o estudante está fazendo o Ensino Médio numa escola. E, se naquela escola não tiver o itinerário formativo profissional, ele pode se matricular em outra escola que tenha o curso técnico que o profissionalizaria. Ele então poderia fazer ao mesmo tempo, o Ensino Médio e o curso técnico concomitante. É lógico que, para receber o diploma do ensino técnico, ele precisa ter o certificado de conclusão do Ensino Médio.

A senhora considera necessária uma campanha nacional de conscientização mostrando as vantagens do ensino técnico-profissionalizante?

Muito importante. O Ministério da Educação já desenvolveu uma campanha densa para mostrar a importância da empregabilidade de um técnico no mercado de trabalho e que seria uma solução para os nossos jovens. Tanto para aqueles que não trabalham, nem estudam, nem estão procurando, quanto para aqueles que já concluíram o Ensino Médio, mas não têm nenhuma perspectiva porque não se qualificaram. Mas o Ministério da Educação hoje não se mobiliza para isso. Nós temos um trabalho fantástico realizado pelo atual governo de Minas Gerais. O estado está superando qualquer tipo de preconceito e investindo muito na parceria público-privada para oferta de cursos técnicos nos municípios onde têm muita demanda para desenvolvimento econômico e não tem escola oferecendo cursos. Eles sobem editais e qualquer escola que responda aos critérios para oferta dos cursos para população pode se cadastrar e, no período certo, oferecer uma formação técnica. Veja a diferença que isso pode fazer. Mas os estados ainda não se sensibilizaram ainda com isso porque falta um trabalho de conscientização por parte do governo federal.

Há uma carência de professores preparados para esta área?

Na rede pública, a questão dos professores é muito grave. Eles podem ter o perfil para determinados cursos, mas como o mercado de trabalho muda muito, para substituir os professores concursados é muito difícil para os governos estaduais. Contudo, a legislação da formação de professores para educação profissional prevê a possibilidade de serem contratados até profissionais do mundo do trabalho. Desde que eles tenham um treinamento pedagógico. A legislação permite a esses profissionais ensinarem em cursos técnicos mesmo não tendo licenciatura.

Raio-X

Cleunice Matos Rehem é doutora honoris causa pelos serviços prestados à educação do país (Belas Artes/SP), mestre em Ciências da Educação (UFRJ), especialista em Gestão Pública, em Planejamento Educacional (Ufba) e em Administração Universitária (OEI/ES), graduada em Pedagogia (FeBA) e em Ciência da Felicidade (Unicesumar). Foi coordenadora nacional da Reforma da Educação Profissional pelo MEC (1999/2004) e superintendente de Desenvolvimento da Educação na Bahia, dentre outros cargos. É presidente da Associação Fórum Nacional das Mantenedoras de Instituições de Educação Profissional e Tecnológica (BrasilTEC).

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