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De cada 10 homens mortos por armas de fogo, 8 são negros, diz pesquisa

Homens negros têm perfil três vezes mais propenso de morrer do que homens brancos

Por Redação

20/11/2024 - 8:30 h
Pesquisa foi realizada pelo Instituto Sou da Paz, utilizando dados levantados do Ministério da Saúde, que integram o relatório "Violência Armada e Racismo: o papel da arma de fogo na desigualdade racial"
Pesquisa foi realizada pelo Instituto Sou da Paz, utilizando dados levantados do Ministério da Saúde, que integram o relatório "Violência Armada e Racismo: o papel da arma de fogo na desigualdade racial" -

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Sou da Paz, utilizando dados levantados do Ministério da Saúde, que integram o relatório "Violência Armada e Racismo: o papel da arma de fogo na desigualdade racial", aponta que homens negros morrem têm três vezes por disparos de armas de fogo do que brancos. Os números foram divulgado na manhã da terça-feira, 20.

De acordo com o levantamento, em uma década, de 2012 a 2022, 79% das vítimas de homicídio do sexo masculino eram negras. Neste período, cerca de 38 mil homens foram mortos baleados. Eles tinham a faixa etária de 20 a 29 anos, idade mais atingida por esse tipo de crime, com 43% dos casos. Homens com idades de 30 a 59 anos somam 40%.

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A pesquisa aponta ainda uma atenção especial para a desigualdade racial nos conflitos armados e mostra que a região Nordeste é a mais violenta, com 57,9 mortes desse tipo por 100 mil homens. Em seguida vem o Norte, com taxa de 49,1, Sul (23,2) e Sudeste, com 16,1.

Quanto aos conflitos armados não letais, em que há disparos sem mortes, ou seja, apenas vítimas baleadas, as regiões Norte e Nordeste também aparecem no topo, com 80% das vítimas, sendo elas homens negros.

As mortes, segundo a pesquisa, aconteceram, em sua maioria, em vias públicas,concentrando 50% dos casos. O índice aumenta a sensação de insegurança por se tratar de crimes visíveis à maioria da população.

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Tags:

armas de fogo Desigualdade Racial Homens negros Instituto Sou da Paz racismo violência armada

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