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Defesa pode dizer que mãe de Suzane era homossexual

Por Agencia Estado

22/06/2006 - 9:07 h

Primeiro foi a dominação pelo sexo. Depois a influência de um certo espírito Negão. Agora é a sexualidade de Marísia, mãe de Suzane von Richthofen, que a defesa da jovem ameaça usar para tentar absolvê-la da acusação de homicídio triplamente qualificado. "Os advogados estão dizendo que uma das teses de defesa é a de que Marísia tinha um caso homossexual", disse ontem o promotor Nadir de Campos. "São histórias de ironia e deboche. É um achincalhe da Justiça."

"Isso está no processo", afirmou um dos advogados de Suzane, Mário Sérgio de Oliveira. "Ela disse, em um dos interrogatórios, que o pai brigava com a mãe, na frente dos filhos, devido à suspeita de um relacionamento homossexual da mãe."

Oliveira disse não saber se Marísia tinha ou não um caso extraconjugal. "Se a Suzane demonstrar, nas entrevistas que estamos fazendo com ela, que isso possa ter influenciado, podemos falar disso no júri. Mas, a princípio, não tem relação com o júri. Não foi por esse motivo que o crime aconteceu."

A mulher apontada como amante de Marísia, que pediu para não ser identificada, disse ter ficado chocada com a informação. "É mentira, um absurdo, o fim do mundo." Ela vai procurar advogados para se preservar e se defender.

"Mesmo que ela fosse (homossexual), e daí? Agora querem o linchamento moral dos pais. É um absurdo", indignou-se o assistente de acusação, Alberto Toron. "É de uma covardia atroz. Acho que isso vai se voltar contra Suzane."

Estratégia - A linha de defesa de Suzane mudou radicalmente nas últimas semanas, depois que o advogado Mauro Otávio Nacif assumiu o comando do caso. "Ela está muito feliz porque estou brigando pela absolvição", costuma repetir Nacif. Pelas estratégias anteriores, a condenação era dada como certa - a briga seria para diminuir ao máximo a pena.

Nacif, em pouco tempo, operou uma reviravolta. Em termos processuais, a tese nova de maior impacto é a de que Suzane era "dominada sexual e psiquicamente" pelo ex-namorado Daniel Cravinhos, que, segundo a defesa, também a drogava. Ele teria planejado o crime e a obrigado a participar.

Mas Nacif levantou ainda outros argumentos antes do suposto caso homossexual de Marísia: Daniel pressionava Suzane usando a figura do espírito de um bandido apelidado de Negão; e o pai dele, Astrogildo, sabia do planejamento do assassinato do casal Richthofen. O advogado dos Cravinhos, Geraldo Jabur, negou anteontem que Astrogildo soubesse que Daniel e o irmão Christian planejavam o crime .

De acordo com Nacif, Suzane ficou nervosa ontem ao ver uma entrevista do promotor Campos ao programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes. "O Nadir estava dizendo que o argumento do espírito (Negão) mostra racismo. Não é isso."

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