DESASTRE EM MARIANA
Análise da Samarco descarta chegada de lama em Abrolhos
As análises da água do Arquipélago de Abrolhos, feitas por laboratório contratado pela Samarco, descartaram relação entre a mancha constatada na região e o acidente na barragem de Fundão que atingiu Mariana, Minas Gerais, em 5 de novembro de 2015. O anúncio foi dado em nota oficial desta quarta-feira, 27. A suspeita de contaminação fio feita pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no dia 7 de janeiro.
Os testes indicaram ausência de óxido de ferro, um dos elementos que remeteria à pluma de turbidez no rio Doce. Essas partículas e sílica (areia) ou quartzo são provenientes do processo de beneficiamento do minério de ferro e estariam presente nas amostras de Abrolhos caso a água estive contaminada.
Segundo a empresa, a qualidade da água coletada em diferentes dias mostrou, ainda, que os parâmetros estão dentro dos limites do CONAMA 357 nível 1 (água salina).
"Existem outros fatores de influência de movimentação de sedimentos na região. Houve registro de fenômenos climáticos que ocasionaram a formação de ondas no litoral com altura entre 1,5m e 2,5m que provocaram ressuspensão natural de outros sedimentos", informou o comunicado.
Além da Samarco, a Marinha do Brasil, o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) também coletaram amostras de água para realização de teste. A reportagem do Portal A TARDE não conseguiu contato com Inema para saber os resultados da análise, que terminou nesta quarta.
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