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Deyvid Bacelar faz duras críticas ao Ibama em defesa da exploração da Margem Equatorial

De acordo com Deyvid Bacelar, o governo federal precisa ter uma posição firme sobre a soberania energética brasileira

Por Redação

31/01/2025 - 16:16 h
Imagem ilustrativa da imagem Deyvid Bacelar faz duras críticas ao Ibama em defesa da exploração da Margem Equatorial
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O coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, fez duras críticas nesta sexta-feira (31/1) ao posicionamento do atual presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, que disse ontem (30/1) que a licença para a Petrobras explorar petróleo na Foz do Amazonas só deverá ser emitida depois de março.

Para o coordenador da FUP, já passou da hora de o governo federal chegar a uma posição em relação a esse senhor, porque o que está sendo feito é muito prejudicial para o país. “A partir de 2032, o pré-sal brasileiro, que hoje corresponde a 76% da produção de petróleo do Brasil, entrará em queda de produção, numa curva decrescente. Então, o país que hoje é autossuficiente na produção de petróleo poderá a partir de então se tornar importador, por conta de uma decisão exagerada do presidente do Ibama”, frisou Bacelar, que também é membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável (CDESS) do governo Lula.

De acordo com Deyvid Bacelar, o governo federal precisa ter uma posição firme sobre a soberania energética brasileira. “Todas as exigências que serão e estão sendo feitas pelo Ibama e pelo Ministério do Meio Ambiente serão plenamente cumpridas pela Petrobras, como sempre a empresa fez”.

Bacelar explicou que o pré-sal brasileiro, por exemplo, está a uma distância menor da nossa costa, a 200 quilômetros de Copacabana e Ipanema, sem que nunca tivesse ocorrido um acidente. “Estamos falando agora de um poço pioneiro a quase 500 quilômetros da costa. Caso houvesse um vazamento, isso não atingiria a foz do Amazonas”, afirma.

Ainda segundo Bacelar, “o presidente do Ibama deveria estar pensando em como aproveitar a pujança dessa margem equatorial, pois estamos falando em bilhões de barris de petróleo, para que com esse recurso pudéssemos incentivar ainda mais a transição energética justa, dialogada com as comunidades quilombolas e povos originários, povos indígenas e comunidades ribeirinhas, para mantermos a nossa floresta amazônica em pé, com ações que poderão vir a partir do financiamento desse petróleo que está nessa grande reserva da margem equatorial. O que não pode é, depois de dois anos de governo do presidente Lula, nós ainda estarmos nessa celeuma que é o licenciamento ambiental para um poço pioneiro que pretende identificar se tem petróleo ou não”.

O coordenador da FUP destacou também que países como a Guiana Francesa e o Suriname já estão perfurando petróleo no local, quem sabe até na mesma reserva, chupando o nosso petróleo e promovendo o desenvolvimento social, econômico e sustentável de seus países. “Eles mantêm as suas florestas em pé com o uso do petróleo que hoje estão explorando na região. Sinceramente, é inadmissível o que nós estamos vendo hoje: um órgão ambiental atrasar todo o desenvolvimento econômico, social e sustentável do Brasil porque não quer liberar o licenciamento ambiental para um poço pioneiro na margem equatorial”.

Uma das novas exigências do Ibama é que a Petrobras conclua a construção do CRD (Centro de Reabilitação e Despetrolização da Fauna) em Oiapoque, no Amapá, antes de receber a permissão. “A Petrobras nunca teve acidente em perfuração de poços pioneiros e já atendeu as exigências feitas anteriormente pelo Ibama, pelo Ministério das Minas e Energia e pelo Conselho Nacional de Políticas Energéticas. Trata-se de um tema importante não somente para a Petrobras, mas para todo o Brasil, principalmente as regiões Norte e Nordeste, pois estamos falando em soberania energética”, pontuou Bacelar.

A margem equatorial vai do Amapá até o Rio Grande do Norte e é considerada uma das maiores descobertas dos últimos anos. Ao olhar da FUP, “é inadmissível que tenhamos nesse momento o presidente do Ibama criando exigências para além das suas competências. Rodrigo Agostinho disse a outros veículos de imprensa que não poderá garantir que a licença será emitida, mesmo após a construção do CRD.

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