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BRASIL

Dez dias após acidente da GOL, 11 corpos estão desaparecidos

Por Agência Reuters

09/10/2006 - 20:34 h

Após 10 dias do pior acidente aéreo da história da aviação brasileira, 11 corpos de vítimas do acidente com o vôo 1907 da Gol ainda não foram resgatados pelas equipes que trabalham no local, formadas por militares do Exército e da Aeronáutica.



Em balanço divulgado no início da noite de segunda-feira, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que 143 corpos foram resgatados da selva no norte do Mato Grosso, onde um Boeing 737-800 caiu no dia 29 de setembro, matando todos os 154 ocupantes.



O vôo 1907 da Gol fazia a rota Manaus-Rio de Janeiro quando se chocou com um jato executivo Legacy, de fabricação da Embraer, que conseguiu pousar em segurança em uma base aérea do sul do Pará.



Segundo a FAB, 107 corpos já foram enviados para identificação ao Instituto Médico Legal de Brasília, que confirmou o recebimento de 106. Desse total, de acordo com o IML, 90 foram identificados e 58 retirados pelos familiares das vítimas.



A FAB acrescentou em comunicado que mais 36 corpos devem ser embarcados ainda nesta segunda para o IML da capital federal, que centraliza o trabalho de identificação das vítimas.



Também no dia que o acidente completa dez dias, a Gol informou que iniciou contato com as famílias das vítimas da tragédia para colocar-se "à disposição para iniciar os trâmites referentes às indenizações cabíveis".



A empresa afirmou que os valores das compensações financeiras aos familiares dos mortos no acidente serão discutidos caso a caso e será "mais próxima possível da realidade vivida (pela vítima) até o acidente".



INVESTIGAÇÃO



No front das investigações, a FAB informou que o último vôo de inspeção para testar os equipamentos de controle aéreo da região onde o Boeing da GOL caiu não detectou problemas.



Uma porta-voz da corporação, no entanto, disse à Reuters por telefone que não é possível descartar a possibilidade de falhas no dia da tragédia até que toda a apuração sobre as causas da queda do avião estejam concluídas.



Os piloto e o co-piloto do Legacy, Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, seguem no Brasil depois de terem seus passaportes apreendidos pela Justiça por tempo indeterminado. Na terça-feira, a Polícia Federal, que investiga o caso, começa a ouvir em Brasília os controladores de vôo da capital federal que trabalharam no dia do acidente.



Os primeiros dados das investigações apontavam que as duas aeronaves estavam na mesma altitude, 37.000 pés, e que o Legacy deveria estar a 36.000 pés.



De acordo com informações oficiais, os controladores de vôo tentaram por sete vezes entrar em contato com a tripulação do Legacy, sem obter resposta.

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