BRASIL
Dia Internacional do Gato: dicas para cuidar da saúde do seu felino
Profissionais orientam quanto às características, hábitos e necessidades da espécie
Por Da Redação
Eles são mais de 23 milhões em todo o Brasil. Estamos falando dos gatos, que conquistam cada vez mais lares brasileiros. Para se ter uma ideia, em seis anos houve aumento de 20% na população de felinos no País, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mais do que amá-los, os tutores desses pets precisam saber quais as necessidades da espécie.
Por isso, no Dia Internacional do Gato, profissionais do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP) dão dicas de cuidados com a saúde e bem-estar dos bichanos.
Em primeiro lugar, procure orientação médica-veterinária. Porque além dos cuidados básicos, como manter a carteira de vacinação em dia, castrar e proteger o animal contra pulgas e vermes, seu felino precisa realizar um check-up anual para saber quais são suas condições de saúde. Por isso, mantenha a regularidade das consultas e exames.
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Cuidados na hora de escolher a clínica
Para o médico-veterinário Thomas Marzano, presidente da Comissão de Clínicos de Pequenos Animais do CRMV-SP, a escolha da clínica ou consultório deve ser criteriosa, levando em conta os impactos que o estresse que o animal pode sofrer por estar em um ambiente diferente. “O local deve ser silencioso e é indicado que a recepção de cães e gatos seja separada, com equipe treinada para lidar com os felinos.”
“A escolha deve levar em conta não só a clínica, mas médico-veterinário que atenderá no local”, aponta a médica veterinária Mitika Kuribayshi Hagiwara , conselheira do CRMV-SP, ressaltando que há estabelecimentos especializados em felinos, porém não possuem o profissional capacitado. “Não basta ter especialização, é necessário ter prática com a espécie”, enfatiza.
"Aromas calmantes são uma boa estratégia para tornar a consulta menos estressante ao animal"
(Thomas Marzano)
Ofereça alimentação específica
A dieta dos gatos é mais restrita que a dos cães. “O cão está incluído no grupo dos omnívoros e possui tubo digestório adaptado para uma variedade de alimentos. Já o gato é um carnívoro, ele necessita, obrigatoriamente, de proteína de origem animal”, esclarece Mitika.
De acordo com a médica-veterinária, a necessidade mínima de proteína de um gato em crescimento é aproximadamente 50% maior do que a de um cão da mesma idade. Em fase adulta, essa quantidade proteica mínima para o gato é 40% maior do que a de um cachorro.
"Priorize as rações super premium, e estimule a ingestão de água e dieta úmida, pois os gatos são sensíveis à problemas renais"
(Thomas Marzano)
Busque orientação para a higiene do gato
Quem convive com gatos sabe que eles se lambem com frequência, para auto-higienização. Por isso, eles não precisam de banho com frequência, já que têm uma ampla capacidade de manterem-se limpos. “Os gatos são extremamente higiênicos, capazes de realizarem a limpeza por conta própria”, explica Mitika.
Esse hábito, entretanto, leva ao acúmulo de pelos no estômago, o que pode provocar vômitos. Para ajudar o animal nesse sentido, os tutores podem buscar orientação médica-veterinária quanto a dietas que auxiliam na eliminação intestinal”, comenta Mitika.
"Para gatos com pelagem longa, que se embaraçam facilmente, é fundamental manter a escovação frequente"
(Mitika Kuribayshi Hagiwara)
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