POLÍTICA
Diretor-geral da PRF será investigado por conduta nas eleições
Representação entregue ao MPF aponta prevaricação na conduta do chefe da PRF, além de "desvio de finalidade"
Por Da Redação
O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, será investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) por causa das operações da corporação contra o transporte público de eleitores no último domingo, 30, data do segundo turno das eleições.
Segundo o Estado de S. Paulo, uma representação ao Ministério Público Federal para apurar a conduta de Vasques foi assinada por membros da 2ª e da 7ª Câmaras da Procuradoria Geral da República (PGR), compostas por subprocuradores-gerais da República. O documento foi enviado à Procuradoria da República no Distrito Federal.
"A conduta do Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal, ao deixar de orientar as ações da instituição para o exercício de suas atribuições, no sentido de impedir o bloqueio das rodovias federais, pode caracterizar o crime do artigo 319 do Código Penal”, afirma a representação, se referindo ao crime de prevaricação.
No documento, os subprocuradores-gerais ainda apontam que as condutas amplamente veiculadas atribuídas ao Diretor-Geral da PRF indicam má conduta na gestão da Instituição. Argumentam também que vídeos que circulam em redes sociais revelam não apenas a ausência de providências da PRF diante das ações ilegais dos manifestantes, mas até declarações de membros da corporação em apoio aos manifestantes, como se fosse essa orientação recebida dos órgãos superiores da institui.
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