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BRASIL

Dois anos do acidente e prevalece a lentidão

Por Agências Estado e Brasil

28/09/2008 - 23:57 h | Atualizada em 29/09/2008 - 0:15

>> Câmara de indenização do vôo 3054 funcionará até 19 de dezembro

Cerca de 300 pessoas participaram neste domingo de uma missa na Catedral de Brasília em memória das 154 vítimas do acidente do avião da Gol, ocorrido no dia 29 de setembro de 2006. Parentes dos passageiros do vôo 1907, que há exatos dois anos nesta segunda-feira fazia a rota de Manaus ao Rio, com escala em Brasília, reclamaram da lentidão do processo criminal no Brasil e da demora da Justiça dos Estados Unidos em ouvir os pilotos norte-americanos Jean Paul Paladino e Joseph Lepore, do jato Legacy, que colidiu com o Boeing da Gol.

Neuza Machado, mulher do passageiro Valdomiro Machado, reclama da decisão do juiz federal de Sinop (MT), Murilo Mendes, que permitiu a tomada dos depoimentos dos pilotos pela Justiça de Nova York. No mês passado, o próprio Mendes se queixou da lentidão do Judiciário norte-americano. “É preciso perguntar por que eles não vieram ao Brasil para prestar esclarecimentos”, afirmou Neuza Machado. “O processo está muito lento e a Justiça do Brasil também está lenta.”

Responsabilidades – Com o acidente e a busca de respostas, Neuza se familiarizou com termos técnicos e quase incompreensíveis. Passados dois anos, ela avalia que a responsabilidade dos controladores brasileiros de vôo para o acidente é “menor” que a dos pilotos e da empresa de táxi aéreo em que eles trabalhavam, a ExcelAir. “Houve uma sucessão de erros no controle de vôo, mas os controladores são os menos culpados”, diz ela.

"A empresa e também a Embraer (fabricante do Legacy), também são responsáveis pois mandaram dois pilotos despreparados e desqualificados ao Brasil”, faz coro Salma Assad, tia do passageiro Átila Assad. Tanto Neuza quanto Salma queixam-se da falta de empenho do governo brasileiro, especialmente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no caso. Elas dizem que por questões “diplomáticas” o governo não atuou para que os pilotos permanecessem no País durante a tramitação do processo.

TAM – O laudo do Instituto Nacional de Criminalística sobre o acidente com o vôo JJ3054 da TAM já foi concluído e o delegado responsável pelo inquérito policial, em andamento em São Paulo, promete apresentar suas conclusões ao Ministério Público Federal na capital paulista no próximo mês. Ao participar, sábado, do encontro de parentes e amigos das vítimas da tragédia, em Porto Alegre (RS), o delegado Antônio Carlos Barbosa prometeu concluir seu relatório durante os dias de férias que pretende tirar a partir do início do próximo mês. As informações foram repassadas à Agência Brasil pelo jornalista Roberto Gomes, irmão de uma das vítimas do acidente e também assessor de imprensa voluntário da Associação dos Familiares das Vítimas do Vôo JJ 3054

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