OPERAÇÃO DESCOBRIMENTO
Doleira Nelma Kodama é presa em operação da PF
Ela é suspeita de atuar como doleira para o narcotráfico e chegou a ser condenada na Operação Lava Jato
A doleira Nelma Kodama foi presa nesta terça-feira, 19, em Portugal, durante operação da Polícia Federal denominada “Operação Descobrimento”, que combate contra o tráfico internacional. Ela é suspeita de atuar como doleira para o narcotráfico e chegou a ser condenada na Operação Lava Jato.
Além de Kodama, outras cinco pessoas foram presas no Brasil, entre elas o ex-secretário estadual de ciência e tecnologia de MT, Nilton Borgato, que se licenciou do cargo para disputar uma vaga de deputado federal.
A “Operação Descobrimento” cumpre 52 mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão na Bahia, São Paulo e Mato Grosso, além das cidades de Lisboa e Braga, em Portugal.
As investigações contaram com o apoio do Ministério Público Federal e começaram no dia 9 de fevereiro de 2021, com a apreensão de 600kg de cocaína no aeroporto de Salvador. A droga foi localizada na fuselagem de um jato que partiria para Portugal.
Quem é Nelma Kodama
A doleira era ex-mulher do doleiro Alberto Youssef. Em outubro de 2014 foi condenada, em primeira instância, a 18 anos de prisão por corrupção, evasão de divisas e organização criminosa.
Um dos episódios marcantes com a doleira aconteceu em 2015, quando cantou a música "Amada Amante" durante um depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. Na ocasião, ela disse que os euros apreendidos com ela no Aeroporto de Guarulhos não estavam na calcinha.
Nelma Kodama voltou à mídia em 2018, quando se tornou alvo de investigação por receptação de joias roubadas. Na época, a polícia informou que ela apareceu em uma foto nas redes sociais utilizando um conjunto de par de brincos, um anel e pingente de rubis, avaliado em R$ 150 mil.
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