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Dom Phillips é cremado no Rio sob clima de dor e revolta

Em pronunciamento, viúva exige justiça “no significado mais abrangente do termo"

Publicado domingo, 26 de junho de 2022 às 14:12 h | Atualizado em 26/06/2022, 14:22 | Autor: Da Redação
Alessandra pediu mais segurança para os defensores do meio ambiente para que as famílias deles não passem pela perda que ela e os parentes do indigenista Bruno Pereira estão passando
Alessandra pediu mais segurança para os defensores do meio ambiente para que as famílias deles não passem pela perda que ela e os parentes do indigenista Bruno Pereira estão passando -

A dor e a revolta se misturam no velório de Dom Phillips, realizado neste domingo, 26, no Rio de Janeiro. O jornalista foi assassinado na Amazônia ao lado do indigenista Bruno Pereira em circunstâncias que ainda estão sendo investigadas. O corpo dele foi cremado em cerimônia restrita à família e amigos mais próximos.

"Seguiremos atentos a todos os desdobramentos das investigações, exigindo Justiça, no significado mais abrangente do termo", disse a viúva do jornalista, Alessandra Sampaio, em pronunciamento à imprensa durante o velório.

Alessandra pediu ainda mais segurança para os defensores do meio ambiente para que as famílias deles não passem pela perda que ela e os parentes do indigenista Bruno Pereira estão passando.

"Renovamos nossa luta para que nossa dor e a da família de Bruno Pereira não se repitam, como também as das famílias de outros jornalistas e outras pessoas defensoras do meio ambiente, que seguem em risco", completou.

Alessandra ressaltou a importância da ajuda oferecida pelos povos indígenas, “que seguem junto conosco como leais guardiões da vida, da justiça nas nossas florestas”. Ela destacou a participação da União das Organizações Indígenas do Vale do Javari, primeira entidade a se mobilizar nas buscas por Dom Phillips e Bruno Pereira desde o seu desaparecimento, no último dia 5.

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