JUSTIÇA
Ex-aluno da FGV que chamou outro de “escravo” é condenado três vezes
Gustavo Metropolo também foi condenado cível e administrativamente, e terá de indenizar a vítima,
Por Da Redação
O crime de racismo ocorrido contra um ex-estudante da Fundação Getulio Vargas (FGV) terminou com três condenações contra Gustavo Metropolo: esfera criminal, cível e administrativa. Ele chamou um aluno negro da instituição de “escravo” em um grupo de Whatsapp.
O caso aconteceu em março de 2018. Na Justiça criminal, o caso transitou em julgado quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou, em junho, um recurso interposto Centro de Estudos de Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert), que fez a defesa do ex-aluno.
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Conforme o Ceert, Gustavo também foi condenado cível e administrativamente, e terá de indenizar a vítima, o administrator público João Gilberto Lima, que também já não estuda na FGV. Nesse caso, o processo tramita na Secretaria da Justiça e Cidadania, do governo do estado, e resta um recurso do acusado a ser analisado.
Na conclusão do âmbito criminal, a pena estabelecida foi de dois anos de reclusão e dez dias-multa. Na prática, porém, o réu não será preso dada a possibilidade, autorizada pela Justiça, de substituição da prisão por prestação de serviço à comunidade.
As duas condenações restantes, tanto a cível quanto a administrativa, correspondem a multas a serem pagas por Metropolo.
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