BRASIL
Ex-BBB que esteve em ataque golpista no DF pode ser extraditado
O baiano Adriano Castro, que participou da 1ª edição do reality show, afirma ter saído do país
Por Da Redação
O artista plástico Adriano Castro, conhecido nas redes como Didi Red Pill e fora delas por sua participação na 1ª edição do Big Brother Brasil, da TV Globo, afirmou ter deixado o Brasil após a repercussão da sua presença no ataque golpista do dia 8 de janeiro, quando radicais invadiras a Praça dos Três Poderes e os prédios do Congresso Nacional, STF e Palácio do Planalto deixando um rastro de destruição.
O próprio Adriano criou provas contra si mesmo ao fazer uma live no Instagram exibindo o passo a passo do ato golpista, que iniciou com uma marcha até a Praça dos Três Poderes. Nas redes sociais, o ex-BBB também também tem publicado vídeos com incentivo a manifestações antidemocráticas.
Caso realmente esteja fora do país, Adriano corre o risco de ser extraditado, já que o ato golpista em que ele esteve presente contou com uma série de crimes. Nos dias seguintes, mais de 1.500 pessoas já haviam sido presas.
"Assim como os demais golpistas, os atos por ele praticados configuram inúmeras e graves condutas criminosas. Há crimes contra o estado democrático de direito, crime de dano ao patrimônio público, entre outros, para os quais o Direito Penal prevê penas bastante rigorosas", explica ao Splash, do UOL, Conrado Gontijo, criminalista, doutor em direito penal e econômico pela USP e professor do IDP.
A extradição depende da existência de acordo com o país em que ele supostamente esteja vivendo e pode acontecer mesmo sem condenação, caso Adriano seja considerado um investigado.
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