SEM AJUDA
Família real, que recebe imposto de Petrópolis, envia ‘orações’
População de Petrópolis paga um 'laudêmio' aos descendentes do império
Por Da Redação
Por meio de carta, a Família Real brasileira mandou ‘suas orações’ como ajuda às vítimas do temporal em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. O documento foi assinado por Dom Bertrand de Orleans e Bragança.
"A família imperial, tão estreitamente ligada a Petrópolis, encontra-se sempre disposta a servir ao seu povo, oferecendo ainda nossas orações e solidariedade a todos os que vêm sofrem. Rogo a Deus Nosso Senhor, por intercessão do Padroeiro São Pedro de Alcântara, que proteja e dê alento à boa gente petropolitana nesta hora de aflição e necessidade", diz trecho da carta.
A família real recebe um imposto que é pago por moradores de Petrópolis. A cidade foi fundada por Dom Pedro II e é considerada “a cidade imperial” do Brasil. Desde 1847, a população paga um imposto chamado “laudêmio” ou “taxa do Príncipe”.
O laudêmio é cobrado de compradores de imóveis construídos na área onde ficava a antiga fazenda do Córrego Seco, comprada por Dom Pedro I em 1830. A área atualmente engloba o centro e os bairros mais valorizados de Petrópolis.
A cada imóvel que é vendido, o comprador deve pagar 2,5% sobre o valor da transação para conseguir ter a escritura. A taxa é paga à Companhia Imobiliária de Petrópolis e encaminhado aos descendentes da família real.
O número de mortos em Petrópolis, na região serrana fluminense, subiu para 123, segundo dados divulgados pela Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro. A cidade foi fortemente atingida por um temporal na terça-feira, 15, e passa pelo quarto dia de trabalhos de recuperação das áreas atingidas, que ainda sofrem com a chuva contínua no município.
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