Busca interna do iBahia
HOME > BRASIL
Ouvir Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Facebook Compartilhar no X Compartilhar no Email

BRASIL

Filhotes de ararinhas-azuis nascem na Bahia após 20 anos de extinção no Brasil

Heloisa Cristaldo | Agência Brasil

Por Heloisa Cristaldo | Agência Brasil

18/07/2021 - 15:59 h
O primeiro filhote de ararinha-azul nasceu em 13 de abril, os irmãos nasceram em 6 e 9 de junho | Foto: Divulgação | ICMBio
O primeiro filhote de ararinha-azul nasceu em 13 de abril, os irmãos nasceram em 6 e 9 de junho | Foto: Divulgação | ICMBio -

Três filhotes de ararinhas-azuis nasceram na região da Caatinga baiana 20 anos após espécie ser declarada extinta no país. Eles são fruto de um casal que veio entre 52 exemplares repatriados da Alemanha no ano passado.

O primeiro filhote de ararinha-azul nasceu em 13 de abril, os irmãos nasceram em 6 e 9 de junho. De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a ararinha-azul é considerada extinta no Brasil desde os anos 2000. De lá para cá, são registradas cerca de 160 ararinhas em cativeiros privados.

Tudo sobre Brasil em primeira mão!
Entre no canal do WhatsApp.

De acordo com a analista ambiental e responsável pela Área Temática de Pesquisa, Monitoramento e Manejo do Núcleo de Gestão Integrada (NGI) ICMBio Juazeiro, Camile Lugarini, as ararinhas-azuis devem ser reintroduzidas na natureza. A previsão é que isso aconteça no interior do Refúgio de Vida Silvestre da Ararinha Azul, em Curaçá (BA). O município está localizado a 594 quilômetros de Salvador, no extremo norte da Bahia.

Parceria

O nascimento dos filhotes foi possível por meio de um programa de reprodução, envolvendo Brasil e parceiros internacionais, que vem trabalhando para reintrodução da espécie na natureza. Repatriados da Association for the Conservation of Threatend Parrots (ACTP), uma associação alemã que detinha grande número de espécies da ararinha-azul, dos 52 animais que vieram para o país, 14 deles estão em pares dispostos em um recinto para reprodução.

“O acordo foi estabelecido entre ICMBio e ACTP em 2019 para construção de um centro de reprodução no interior do Refúgio de Vida Silvestre da Ararinha Azul, unidade de conservação federal criada em 2018 para abranger a população a ser reintroduzida”, explicou Lugarini.

Atualmente são aproximadamente 240 animais dessa espécie no mundo e todos estão em cativeiro. Segundo a analista do ICMBio, entre 2019 e 2020 foram registrados 18 nascimentos no criadouro Fazenda Cachoeira, em Minas Gerais.

“Mas este é o primeiro nascimento na sua área de ocorrência histórica, [na Bahia]. Os animais em cativeiro estão na Alemanha, Bélgica e Singapura. No Brasil, existem dois criadouros: um em Minas Gerais e outro na área de distribuição original, que é o norte da Bahia”, afirmou.

Siga o A TARDE no Google Notícias e receba os principais destaques do dia.

Participe também do nosso canal no WhatsApp.

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Siga nossas redes

Siga nossas redes

Publicações Relacionadas

A tarde play
O primeiro filhote de ararinha-azul nasceu em 13 de abril, os irmãos nasceram em 6 e 9 de junho | Foto: Divulgação | ICMBio
Play

Mistério em torno da “morte” de Japinha do CV cresce após novas postagens

O primeiro filhote de ararinha-azul nasceu em 13 de abril, os irmãos nasceram em 6 e 9 de junho | Foto: Divulgação | ICMBio
Play

VÍDEO: Idoso é agredido com voadora durante roubo de celular

O primeiro filhote de ararinha-azul nasceu em 13 de abril, os irmãos nasceram em 6 e 9 de junho | Foto: Divulgação | ICMBio
Play

Japinha do CV fingiu ter sido morta em operação anterior

O primeiro filhote de ararinha-azul nasceu em 13 de abril, os irmãos nasceram em 6 e 9 de junho | Foto: Divulgação | ICMBio
Play

Werner fala sobre megaoperação no Rio e reforça combate às facções

x